Onda de violência em Altamira: execuções estão ligadas a conflitos entre facções criminosas, diz governador do Pará

image_pdfimage_print

(Foto:Reprodução) – Segundo Helder Barbalho, a estratégia de investigação foi reforçada na cidade. Doze pessoas foram assassinadas à queima roupa – saiba quem são as vítimas.

As doze execuções registradas em duas semanas em Altamira, no sudoeste do Pará, podem estar ligadas a conflito entre facções criminosas na cidade. (As informações são do g1 Pará — Belém)

O anúncio foi feito pelo governador do estado, Helder Barbalho (MDB), durante a ida à cidade após uma chacina que deixou 4 mortos e 4 feridos em uma distribuidora de bebidas na noite de sábado (14). Uma força-tarefa estadual foi montada para apurar os crimes.

Esta é a terceira chacina registrada no estado desde 2019 – uma foi em maio de 2019 na capital Belém, deixando 11 mortos; outra ocorreu em Parauapebas, em setembro de 2021, com 5 mortes.

“Estão vindo ainda neste domingo para Altamira a Divisão de Homicídios e também o Núcleo de Inteligência para reforçar a estratégia investigativa já que as linhas já previamente estabelecidas de investigação nos levam a perspectivas reais de punição e apreensão dos criminosos neste conflito entre facções criminosas”, afirma Barbalho.

Na noite de sábado, uma câmera de segurança registrou um grupo de pessoas sentadas em um bar, quando atiradores chegam e disparam à queima roupa atingido oito vítimas.

Na chacina, três vitimas morreram no local, uma no hospital e outras quatro foram levadas para unidades de saúde. Um outro crime havia ocorrido horas antes deixando uma pessoa morta.

Todos os 12 casos tiveram características semelhantes de execução. Segundo a Polícia local, o tipo de armamento utilizado também é parecido entre os casos, que ainda têm a relação investigada pelas autoridades de segurança.

Os crimes foram nos seguintes locais:

    cinco na casa das vítimas;
    quatro na chacina em bar; duas em uma barbearia;
    e uma em chácara na zona rural de Altamira.

Sobre o aumento da criminalidade, o governador afirma que a cidade de Altamira, que já figurou entre as mais violentas do país, apresentou redução na criminalidade. Ele considerou a onda de violência como “situação atípica”, mas pediu celeridade ao Judiciário e à promotoria de Justiça nos casos.

“É fundamental o diálogo com o Poder Judiciário e o Ministério Público para que haja celeridade nas decisões de cautelares, já que as linhas investigativas proferidas pela Polícia Civil já nos colocam o que está gerando aumento de criminalidade, especificamente em Altamira”.

Onda de violência

Altamira registrou ao menos 12 homicídios em menos de duas semanas. A onda de crimes assusta a população. A Polícia Civil diz que investiga os casos. Veja infográfico, ao final, que mostra quem são as vítimas e onde os crimes ocorreram.

Na madrugada de sexta-feira (13), houve um assassinato foi na frente da casa da vítima, no bairro Jardim Independente II, durante a madrugada. Os criminosos atiraram três vezes em Anderson Pereira da Silva, de 27 anos. Ele morreu no local do crime. Os criminosos fugiram sem levar nada dele.

No sábado (14), Marcelino Souza, 31 anos, foi morto a tiros dentro de casa, no bairro Mutirão. No mesmo dia, homens armados atacaram um bar. Quatro pessoas morreram e quatro ficaram feridas.

O crime teria ocorrido por volta das 23h, na rua Magalhães Barata, em Altamira. Imagens de câmeras de segurança flagraram o exato momento do crime. Nas imagens, dois homens chegam rapidamente e começam a atirar em direção às vítimas, que estavam sentadas consumindo bebidas.

Segundo a Polícia Civil, oito pessoas foram atingidas pelos disparos. Três morreram na hora e uma vítima morreu no Hospital Regional da Transamazônica: Diego Batista Lima, 28 anos; Nila Loiana Félix Cunha; Alcides da Costa Araújo Neto, 57 anos; e Melquis Cesário da Cunha, 38 anos.

Outros dois pacientes seguem internados em estado grave. Outras duas vítimas foram atendidas na UPA de Altamira com ferimentos sem gravidade na perna e no braço.

Jornal Folha do Progresso em 17/05/2022/08:47:59

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

 

%d blogueiros gostam disto: