Operação ‘Amazônia Viva’: Área de quase 9 mil campos de futebol é embargada por crime ambiental

O procedimento ocorreu nos dias 18 de abril a 6 de maio deste ano nos municípios de Itupiranga, Marabá, São Félix Do Xingu, Novo Repartimento, da região sudeste do estado, e Senador José Porfírio, do sudoeste (Foto:Divulgação/Semas)

Nesta operação, os 8.710,20 hectares de áreas que foram embargadas correspondem a 29 polígonos validados

Nesta quinta-feira (12), foi divulgada a consolidação dos resultados da 22ª edição da Operação “Amazônia Viva”,  que promove ações de fiscalização e repressão a crimes contra o meio ambiente. (As informações são do Fabyo Cruz).

O procedimento ocorreu nos dias 18 de abril a 6 de maio deste ano nos municípios de Itupiranga, Marabá, São Félix Do Xingu, Novo Repartimento, da região sudeste do estado, e Senador José Porfírio, do sudoeste. Nesta operação, os 8.710,20 hectares (o equivalente a quase 9 mil campos de futebol) de áreas que foram embargadas correspondem a 29 regiões validadas.

A Amazônia Viva emitou autos de infração para acusados de crimes ambientais, apreendeu e inutilizou equipamentos usados em atividades ilícitas. Em sua 22ª fase, a ação destruiu dois tratores de esteira e apreendeu 43,02m³ de madeira em tora e 1,36m³ de madeira serrada. Em relação a procedimentos policiais, foi emitido um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e um Boletim de Ocorrência (BO). Também foram emitidos 11 autos de infração, sete termos de apreensão, sete termos de depósito, dois termos de embargos e quatro termos de inutilização/destruição, como procedimentos administrativos.

Nesta edição da operação também foram destruídos dois acampamentos e apreendeu os seguintes equipamentos utilizados em atividades ilegais: duas motosserras, dois sopradores, uma bomba de lubrificação, 96 ferramentas, dois botijões de 13 quilos, um macaco hidráulico, uma sabre de motosserra, 10 limas de enxada, três limatão, um capacete de motocicleta, quatro capacetes de segurança, uma balança, uma mangueira, um corote de 220 litros, dois corotes de 20 e 80 litros de gasolina, 159 recipientes de 500ml de óleo lubrificante para motores e 560 litros de óleo queimado.
Confira os resultados da operação desde a sua primeira edição, em junho de 2020 até 10 de maio (atualização do último relatório)

288,6 mil hectares (o que corresponde a mais de 288 mil campos de futebol) de áreas embargadas devido ao desmatamento ilegal;
10.4 mil metros cúbicos (o equivalente a quase cinco piscinas olímpicas) de madeira em tora extraída de forma ilegal apreendida;
2 mil metros cúbicos (o que corresponde a quase uma piscina olímpica cheia) de madeira serrada extraída de forma ilegal apreendida;
6.469 unidades de madeira em estaca extraída de forma ilegal apreendida;
230 metros cúbicos de madeira em estaca extraída de forma ilegal apreendida;
364 motosserras que eram utilizadas na derrubada de árvores foram retiradas da mata;
138 tratores/carregadeiras/escavadeiras que estavam sendo usados no desmatamento ilegal;
57 tratores/carregadeiras/escavadeiras destruídos/inutilizados encontrados em área de difícil acesso;
144 armas de fogo e 671 munições retiradas de circulação;
119 acampamentos destruídos;
62 garimpos ilegais interditados.

Integração

A Amazônia Viva é realizada de forma integrada pela Semas, Polícias Civil, Militar e Científica, além do Corpo de Bombeiros, órgãos que compõem a Força Estadual de Combate ao Desmatamento. As atividades de fiscalização ambiental incluem as ações de monitoramento e controle de crimes ambientais como desmatamento e garimpo ilegais. Estas ações de fiscalização e repressão a crimes ambientais em áreas de administração estadual do Pará faz parte da macroestratégia do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), que promove a transição para uma economia de baixo carbono, com redução da degradação e aumento da restauração das florestas do Estado, com fomento ao desenvolvimento de um modelo sócio bioeconômico, beneficiando os meios de vida da população e dos Povos e Comunidades Tradicionais.

O Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam) da Semas mapeia via satélite os focos de possível ocorrência de degradação ambiental. Em seguida, as equipes da Amazônia Viva conferem em campo e, em caso de confirmação, os polígonos de alerta de degradação ambiental são validados. Nestes casos, a área é embargada, ou seja, fica interditada para qualquer atividade econômica, até que o meio ambiente local consiga se restabelecer. Desta forma, esta modalidade de punição promove a recuperação ambiental de áreas degradadas

Jornal Folha do Progresso em 12/05/2022

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