Operação combate transporte ilegal de madeira no Pará

Agentes públicos facilitam o transporte ilegal na rodovia BR-010, segundo a Polícia Federal

O estados do Pará, Maranhão, Sergipe e Piauí são alvos de uma operação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público Federal na manhã desta terça-feira (12), que tem por objetivo desarticular um esquema de transporte ilegal de madeira em rodovias federais. Estão sendo cumpridos 55 mandados de prisão, condução coercitiva e de busca e apreensão, expedidos pela justiça federal de Paragominas, nordeste paraense. Os alvos são madeireiros, policiais rodoviários federais, fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Dom Eliseu, além de transportadores de madeira. Esses servidores permitiam os transportes das madeiras de forma ilegal na BR-010, no posto de Dom Eliseu.

Segundo informações da Polícia Federal, entre os acusados estão estão quatro policiais rodoviários federais, dois fiscais da Sefa, três servidores da Semma de Dom Eliseu, um vereador de Itinga do Maranhão e caminhoneiros. Além de permitir irregularidades ambientais, os fiscais deixavam de recolher impostos (no caso dos agentes da Sefa) e liberavam caminhões irregulares sem exigir a regularização dos veículos. Os agentes públicos também monitoravam movimentações que pudessem prejudicar o esquema criminoso.

As investigações começaram no ano passado, pela Corregedoria Regional da PRF do Pará, que levou ao conhecimento do MPF possíveis irregularidades cometidas por policiais rodoviários federais. O MPF decidiu investigar o caso,  determinando que a Corregedoria da PRF fosse a campo para reunir provas sobre o possível esquema criminoso. As investigações concluíram que a associação criminosa patrocinou uma onda  de vandalismo em Dom Eliseu, no ano passado, quando estava acontecendo uma operação na área. Também houve lançamento de rojões, foguetes e pedras em direção aos agentes federais da operação.

Todos vão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, falsidade ideológica, incêndio doloso e danos ao patrimônio público. Os acusados serão encaminhados para a sede da Polícia Federal, em Belém.

Por: Redação ORM News com informações da Polícia Federal

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