Operação contra mineração ilegal que ameaçava fornecimento de energia elétrica no país é realizada no Pará

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Agentes federais realizam operação contra extração ilegal de ouço sob linhas de transmissão — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Extração de ouro e manganês ocorria próximo a torres e linha de transmissão da Usina Belo Monte. Mais de 120 agentes da PF, PRF, do Ibama e outros órgãos federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão.

Uma operação contra mineração ilegal na área da linha de transmissão da Usina Belo Monte está sendo realizada no Pará. Segundo a Polícia Federal, a extração de ouro e manganês ameaçava interromper o fornecimento de energia elétrica “em grandes centros urbanos”.

Deflagrada na quarta-feira (17), a operação Guaraci segue nos próximos dias e cumpre 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça de Marabá, sudeste do estado paraense.

De acordo com as investigações, a Linha de Transmissão Xingu/Estreito, construída junto com a Belo Monte, passa também por Tocantins, Goiás e Minas Gerais.

“A atividade ilícita investigada possuía elevado risco de comprometimento da regularidade e distribuição e fornecimento de energia elétrica no país, pois a Linha de Transmissão Xingu/Estreito escoa energia elétrica gerada na Usina de Belo Monte aos grandes centros de consumo de energia do país”, diz a PF.

Em cada torre de transmissão da linha há uma área com cerca de 50 metros em volta da estrutura. No entanto, a mineração ilegal estava avançando nessas áreas, o que comprometia a segurança das torres, podendo ocasionar a interrupção de energia.

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Operação contra garimpo ilegal que ameaçava abastecimento de energia deflagrada no Pará — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Mais de 30 viaturas e três helicópteros são usados para chegar aos locais, onde os policiais já encontraram alguns maquinários usados nos garimpos.

Ao menos 120 agentes federais da PF, Agência Nacional de Mineração (ANM), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Protecao da Amazônia (CENSIPAM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovávei (Ibama) Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Conselho Nacional da Amazônia Legal participam das ações.

Até a manhã desta quinta (18), a PF não conformou se alguém foi preso em flagrante , quantos garimpos foram identificados ao longo da rede de transmissão, quando a investigação iniciou, há quanto tempo os garimpeiros estariam atuando na região e quantos investigados.

Os envolvidos podem pegar de seis a um ano de prisão e pagar multa por extração ilegal, descumprimento da legislação ambiental e crimes contra ordem econômica

Por g1 PA — Belém

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