Operação da Polícia Federal destrói plantações com até uma tonelada de maconha no Pará

Cerca de 40 policiais federais atuaram por meio aéreo e terrestre (Foto:Igor Mota/O Liberal)

Polícia destruiu cerca de 3 mil pés de maconha no nordeste paraense (Igor Mota/O Liberal)

A Operação Fusarium, da Polícia Federal, localizou e erradicou duas plantações com cerca de três mil pés de maconha, o equivalente a uma tonelada, no começo da tarde deste sábado, 7. Com apoio da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), os 40 policiais federais fizeram incursões por meio aéreo e terrestre na região de Nova Esperança do Piriá, nordeste paraense.

Tendo como base uma propriedade rural, três aeronaves, sendo uma do Graesp e duas da Polícia federal, atuaram na operação que a equipe de O Liberal acompanhou. Depois de confirmado que era seguro pousar, os policiais chegaram aos pés da espécie cujo cultivo é ilegal no Brasil forçando caminho pela mata. Já na roça de maconha, eles arrancaram as plantas e queimaram os pés no local, destruindo-os por completo.

“Onde tiver esse tipo de plantação, esse cultivo ilícito, a gente vai identificar e promover a erradicação. Os cultivos ilícitos utilizam várias áreas. Independente de qual área esteja essa plantação, a gente vai atuar no sentido de erradicar e destruir”, explica o delegado da PF, Talles Costa. “A Polícia Federal, por meio do trabalho de inteligência, logrou êxito em identificar áreas onde há o cultivo ilícito. Identificadas essas áreas, a equipe diligenciou ao local, com apoio de outras forças, em uma ação conjunta e integrada. Eliminamos esse problema na própria raiz, antes que esse produto entre em circulação na sociedade”, explicou o delegado.

Rogério Matos, agente da Polícia Federal com 25 anos de carreira, era um dos especialistas que atuou na operação, usando suas habilidades de rastreio na mata. “Eu sou responsável pelo levantamento aéreo dos plantios. Tenho uma expertise nessa área já muito tempo, e fica mais fácil visualizar onde tem e onde pode ter uma roça de Cannabis sativa”, explica o agente. Muitas dessas plantações são cercadas de armadilhas, deixadas pelos criminosos para evitar que as pessoas se aproximem das áreas cultivadas. Por isso, ter agentes que consigam se deslocar com segurança é fundamental.

Além da incursão acompanhada pela reportagem, outros agentes atuavam em outras plantações, fazendo um trabalho simultâneo pela região. As operações de localização e destruição de plantações de maconha no nordeste paraense seguem pelos próximos dias.

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O Liberal amazonia
Caio Oliveira
07.08.21 20h02
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