Os parlamentares paraenses que receberam recursos do “orçamento secreto” de Bolsonaro

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Jair Bolsonaro e Zequinha Marinho. (Foto:Reprodução) – Pela lista divulgada, Zequinha Marinho teria sido o parlamentar paraense que mais recebeu recursos do “orçamento secreto” via emendas do governo Bolsonaro. Os deputados federais Eduardo Costa e Éder Mauro foram os que menos receberam.

O jornal O Globo revelou a lista com nomes de 290 parlamentares que teriam recebido R$ 3,2 bilhões do “orçamento secreto” do presidente Jair Bolsonaro (PL), que segundo a matéria irrigou nos últimos dois anos bases eleitorais de aliados do presidente e foi direcionado a quase metade dos parlamentares que integram Câmara e Senado.

No Pará, a lista contempla deputados e senadores, assumidamente apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. No entanto, consta nessa mesma lista, o nome do deputado federal Cássio Andrade (PSB), o qual é de um partido de oposição a Bolsonaro.

Em contato com o deputado, Cássio disse à redação do portal que ignora os recursos que a matéria diz que ele recebeu, no caso, R$ 1 milhão de reais.
Cássio Andrade reveleu que nunca recebeu emendas do “orçamento secreto” e se recebesse, usaria para ajudar municípios paraenses.

Cássio Andrade reveleu que nunca recebeu emendas do “orçamento secreto” e se recebesse, usaria para ajudar municípios paraenses.
Cássio Andrade reveleu que nunca recebeu emendas do “orçamento secreto” e se recebesse, usaria para ajudar municípios paraenses.

“Nunca recebi recursos desse tal ‘orçamento secreto’, mas como parlamentar, se tivesse recebido usaria para ajudar na implantação de políticas públicas e destinar aos municípios paraenses, tão necessitados por recursos federais. Fiz vários pedidos de recursos para vários municípios pelo interior do Estado, mas nunca fui atendido. Adoraria ser atendido. Sem nenhum problema”, declarou o deputado federal Cássio Andrade.

Cássio também disse que sempre que possível, busca ministros e pastas do governo federal para intermediar pedidos de prefeitos paraenses e que solicitou a lista de programas federais disponíveis para enviar recursos federais aos estados e municípios, mas nunca foi atendido pelo atual governo.PSD-Orcamento-Secreto

QUEM RECEBEU MAIS

Ovalor enviado para os parlamentares chama atenção de observadores, que acham que o deputado Delegado Eder Mauro (PSD) tem sido o bolsonarista paraense mais estrondozo na defesa do presidente, mas é menosprezado pelo governo de Bolsonaro.

Mesmo sendo um dos maiores defensores do presidente Jair Bolsonaro, Éder Mauro foi um dos que menos teria recebido recursos do “Orçamento Secreto”.
Segundo a lista, Eder Mauro recebeu apenas R$ 800 mil reais. Outro parlamentar paraense e apoiador do planalto, também recebeu valores abaixo dos demais colegas. Trata-se do deputado federal Joaquim Passarinho (PSD), que teria recebido apenas 700 mil reais.

O campeão de recebimento deste orçamento secreto seria o senador Zequinha Marinho (PSC) que lidera a lista de agraciados com o valor de R$ 20 milhões.

 O deputado federal José Priante (MDB)

O deputado federal José Priante (MDB)

O deputado federal José Priante (MDB) é o deputado que mais recebeu recursos: R$ 3,14 milhões de reais. Os demais citados na reportagem foram os deputados federais Elcione Barbalho (MDB), com R$ 1,86 milhão; Hélio Leite (DEM), com R$ 1 milhão; Olival Marques (DEM) e Eduardo Costa (PTB), o que menos teria recebido, 400 mil.

TOMA LÁ, DÁ CÁ BILIONÁRIO GARANTE A “GOVERNABILIDADE

“O jornal O GLOBO identificou R$ 3,2 bilhões, uma amostra dos R$ 36 bilhões que compuseram as emendas de relator, que teriam sido repassados a 290 deputados e senadores — em sua maioria, próximos ao Palácio do Planalto — que, “sem transparência, distribuíram recursos pelo país. Os valores rastreados foram empenhados em 2020 e 2021″, revela a matéria do jornal carioca, de circulação nacional”, revela a matéria.

“Essa radiografia expõe a desigualdade provocada pelo orçamento secreto nos estados e revela como caciques do Centrão ou fiéis aliados do governo Bolsonaro foram privilegiados com o mecanismo, elaborado de uma maneira que dificulta a fiscalização. Dentre os políticos mais agraciados está o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que, em 2020, detinha o controle de boa parte da destinação da verba, porque presidia o Senado e mantinha uma relação de proximidade com o Planalto. Foi graças ao parlamentar que o Amapá recebeu a alocação de ao menos R$ 335,9 milhões, um feito inédito. O segundo reduto com maior aporte é a Bahia, com R$ 302,2 milhões — o deputado João Carlos Barcelar (PL-BA) lidera a lista de indicações”,finaliza a matéria que tá dando o que falar Brasil a fora.

Por Diógenes Brandão19/12/2021 (Jornal Folha do Progresso)

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