Pará ainda está longe da meta de vacinação contra gripe

Após Dia D, apenas 35,8% do público-alvo se imunizou contra a doença

A pouco mais de uma semana do término da 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, balanço do Ministério da Saúde mostra que até a tarde de ontem apenas 574.671 paraenses procuraram os postos de saúde no Estado. O número representa 35,84% do público-alvo, formado por 1.603.345 pessoas, consideradas mais vulneráveis para complicações da gripe. A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até o dia 26 de maio, quando termina a campanha. Incluindo a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades, que não estão dentro do público-alvo, o total de doses aplicadas no Pará chega a 713,3 mil.

O Dia D de mobilização nacional para vacinação ocorreu no último sábado, dia 13 de maio – até essa data, somente 11,36% do público-alvo tinha se vacinado.

O percentual paraense não chega nem a um terço da cobertura vacinal do estado e só fica atrás da margem de Roraima (34,7%). Na sequência aparecem Rondônia (39,9%), Mato Grosso (41,7%), Piauí (43,2%) e Maranhão (43,8%). Os maiores registros foram identificados no Amapá (76%), Paraná (69,8%), Santa Catarina (68%), Rio Grande do Sul (67%), e Goiás (60,6%). Em todo o País, apenas 28,7 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa 53% do público-alvo, formado por 54,2 milhões de pessoas.

Ainda no Pará, a adesão do público-alvo está em 28,2% entre as crianças; 42,3% trabalhadores de saúde; 32,1% gestantes; 36,3% puérperas; 24,5% indígenas; 43% idosos; e 41,6% entre os professores. Entre as regiões do País, o Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 68,3%, seguida pelas regiões Centro-Oeste (53,1%), Sudeste (52,9%); Nordeste (47,8%) e Norte (43%). Para a campanha deste ano, o Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, considera de fundamental importância que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas no inverno, quando os vírus da Influenza começam a circular com maior intensidade. “A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito após aplicada, por isso é necessário que as pessoas, integrantes do público-alvo, se conscientizem e procurem os postos de saúde para se vacinarem antes do período de inverno”, aconselhou a coordenadora.

Desde o dia 17 de abril, a vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.

Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Fonte: ORMNews.
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