Pará alcança o 3º maior saldo na Balança Comercial Nacional

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Crescimento do comércio exterior no Pará superou a média nacional

O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), em parceria com a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa no Pará (Fapespa), fechou o boletim do Comercio Exterior do Pará referente ao primeiro semestre de 2017. Nos primeiros seis meses do ano, a Balança Comercial do Pará apresentou no saldo 62,31% de variação de crescimento, sendo este resultado superior a média nacional que ficou em 53,13%. Performance que deixa o Pará como o terceiro estado brasileiro com maior saldo na Balança Comercial nacional, ficando atrás apenas de Minas Gerais e Mato Grosso.

De janeiro a junho de 2017, as exportações acumularam uma receita de US$ 6,924 bilhões/FOB, enquanto que a importações contribuíram com as compras no exterior em US$ 471,8 milhões/FOB, resultando em um saldo de US$ 6,452 bilhões/FOB, e uma corrente de comércio de US$ 7,396 bilhões/FOB. No primeiro semestre deste ano, os produtos básicos tiveram crescimento superior em 27,23% comparado com os primeiros seis meses de 2016 e 48,70% de participação na pauta de produtos exportados. Já os produtos industrializados (manufaturados + semimanufaturados), cresceram em receita 12,12%, na comparação jan-jun 2017/2016 e participaram com 48,94% na cesta de produtos comercializados no exterior.

FERRO

O setor extrativo-mineral segue liderando as exportações paraenses com 88,05% de participação. Tendo no minério de ferro o principal produto do setor e da pauta exportadora. Sozinho o produto respondeu por 56,41% de todas as exportações do Pará, no período avaliado. Resultado de um aumento na demanda internacional pelo produto, além de uma valoração no preço da tonelada do minério no mercado internacional, na qual a média mensal do valor do minério de ferro está em US$ 65,56.

Parauapebas segue liderando entre os municípios exportadores e seu principal produto de exportação é o minério de ferro (US$ 3,5 bilhão exportado). Depois de Parauapebas, entre os exportadores estão, respectivamente, Barcarena, Marabá, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Paragominas.

“Dos produtos da indústria tradicional, destaque para os produtos florestais (madeira), couros e peles, dendê e sucos de frutas, que responderam com variações de crescimento no período se comparado aos seis primeiros meses de 2016”, cita Raul Tavares, coordenador do CIN/Fiepa. ‘Dos produtos do agronegócio, destaque para a soja que aumentou a sua participação em 3,54% na pauta e cresceu 102,72% na comparação com o primeiro semestre de 2016. Os bois vivos, em que pese os problemas enfrentados no ano passado, começam a apresentar sinais de retorno às exportações, com crescimento de 19,70% e 1,00% de participação’, completa.

Na composição de abertura de mercado, o cenário apresenta a China como principal destino das exportações. “A demanda chinesa pelas commodities paraenses cresceu 102,29% (2017/2016) e por uma participação de 39,26% da pauta de produtos. Fato interessante foi a retração do mercado norte-americano para a décima posição na lista dos principais compradores. O que contrasta com a primeira colocação na relação de países fornecedores”, pontua o coordenador.

Os dados da balança comercial auxiliam no rumo das estratégias de mercado e, o Pará como o terceiro estado brasileiro com maior saldo na Balança Comercial nacional, demonstra também o resultado dos esforços no fomento para a indústria e soluções do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), na contribuição para o crescimento social e economicamente sustentável do Pará.

NACIONAL

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a balança comercial em 2017. O Boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, traz estimativa de superávit comercial para este ano em US$ 60,00 bilhões, ante US$ 58,75 bilhões de um mês antes. Na estimativa mais recente do BC, atualizada no último RTI, o saldo positivo de 2017 ficará em US$ 54,00 bilhões.

Para 2018, os economistas do mercado reduziram a projeção de superávit comercial de US$ 45,50 bilhões para US$ 45,00 bilhões. Há um mês, a expectativa era de US$ 46,00 bilhões.

No caso da conta corrente, as previsões contidas no Focus para 2017 indicaram déficit de US$ 20,00 bilhões, ante US$ 21,00 bilhões de déficit de uma semana antes. Há um mês, a projeção estava em US$ 22,00 bilhões. Já a estimativa do BC para o déficit em conta em 2017 é de US$ 24,0 bilhões.

O mercado também alterou a projeção de rombo nas contas externas em 2018, de US$ 33,60 bilhões para US$ 33,10 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 33,80 bilhões.

Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 manteve-se em US$ 75,00 bilhões.

Fonte: ORMNews.
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