Pará confirma primeiro caso da variante Deltacron do coronavírus

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(Foto:Reprodução) – O ministro Marcelo Queiroga diz que os dois casos de Deltacron registrados no Brasil são dos dois estados e reforçou a necessidade de melhoria dos índices de vacinação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o Brasil tem dois casos de variate Deltacron, do coronavírus causador da covid-19: um no Pará e um no Amapá. A informação foi divulgada nesta terça-feira (15). O titular do Ministério da Saúde não disse que seja caso para pânico, mas que o monitoramento é necessário.

Deltacron é uma variante cruzada da Delta e da Ômicron. O ministro da Saúde reforçou a necessidade de ampliar os índices de vacinação contra covid-19 e de maior alcance das doses de reforço. Ele atribuiu os novos casos à baixa cobertura vacinal da região Norte, que ele aponta estar aquém de outras regiões. (As informações são do O Liberal).

“Essa variante é de importância e requer monitoramento. As autoridades sanitárias estão aqui, diante dessas situações, para tranquilizar a população brasileira. As medidas são as mesmas. Se eu tivesse que indicar uma medida, seria a aplicação da dose de reforço. Se você não tomou, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde você mora”, alertou Queiroga.

A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), por nota, informou que “…foi notificada, no final do dia desta segunda-feira (14), pela FioCruz e Ministério da Saúde sobre uma paciente, mulher, 26 anos, da zona rural de Afuá, que apresentou a infecção por covid-19 com a identificação das variantes delta e ômicron. A amostra da paciente foi encaminhada pelo município de Afuá para o Lacen Amapá, devido a proximidade geográfica, e do Amapá enviada à Fio Cruz para sequenciamento. O caso ocorreu em janeiro deste ano e a mulher já está recuperada”.

Entenda o que se sabe sobre a variante Deltracron

O que é o Deltacron?

Cientistas anunciaram recentemente que identificaram um novo híbrido entre as variantes de coronavírus Ômicron e Delta. Os primeiros casos surgiram em países da Europa.

Como foi descoberto?

Em fevereiro, Scott Nguyen, pesquisador do Laboratório de Saúde Pública de Washington, D.C., notou a nova variante ao pequisar amostras no banco de dados internacional de genomas de coronavírus. Em amostras coletadas na França, em janeiro, pesquisadores o identificaram como uma mistura das variantes Delta e Ômicron.

Casos únicos

Em casos raros, pessoas podem ser infectadas por duas variantes de coronavírus ao mesmo tempo. Agora há indícios de que essa visão estava errada. Cada vírus da amostra, na verdade, carregava uma combinação de genes das duas variantes.

Onde o novo híbrido foi encontrado?

Em dados de 10 de março, um banco de dados internacional de sequências virais relatou 33 amostras da nova variante na França, oito na Dinamarca, uma na Alemanha e uma na Holanda.

Qual o risco?

– O híbrido entre Delta e Ômicron merece atenção, mas há razões para não haver pânico;
– O recombinante é extremamente raro, apesar de existir pelo menos desde janeiro. Não demonstrou capacidade de se espalhar rapidamente;
– O genoma da variante sugere que ela não representaria uma nova fase da pandemia;

Duplas infecções

– Pessoas podem infectadas por duas versões do coronavírus ao mesmo tempo. Em um encontro com várias pessoas – uma reunião familiar, no trabalho, ou numa balada ou jogo de futebol, ou ônibus e outros ambientes lotados -, várias podem estar infectadas com variantes diferentes. Assim, você pode ter contato com vírus de mais de uma delas.
– Dois vírus diferentes podem invadie uma mesma célula, ao mesmo tempo. Assim, quando essa célula reproduzir novos vírus, o material genético pode se misturar, gerando um novo vírus híbrido.
– Não é incomum que os coronavírus se recombinem. Porém, a maioria desses embaralhamentos genéticos evolutivos não são bem-sucedidos.

Jornal Folha do Progresso em 15/03/2022/14:47:36

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