Pará deve vacinar 137,7 mil gestantes contra três doenças

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Vacina contra difteria, tétano e coqueluche está disponível nos postos da rede pública

A vacina, que busca reduzir a mortalidade de recém-nascidos causada por essas doenças, entrou para o Calendário Nacional de Vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir deste mês. No Pará, 137,7 mil grávidas poderão ser imunizadas, além de mais de 2 mil trabalhadores de saúde, porém, o Ministério da Saúde admite ter repassado ao estado uma quantidade aquém dessa demanda, de 44,8 mil doses e, a partir deste mês, passará a enviar a cota mensal com 14,2 mil unidades da vacina. Em todo o país, a estimativa é imunizar mais de 2,9 milhões de gestantes e 324 mil profissionais da área de saúde. No Pará foram registrados 162 casos da doença e três mortes, entre 2011 e 2013, segundo o ministério.

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A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, cujas principais complicações são a pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente e enfisema pneumotórax, entre outras. O número de casos da doença reduziu de 40 mil notificações nos anos 80, para cerca de 1.500 casos na década de 2000. No entanto, a partir de 2011, houve aumento do número de casos da doença em todo o mundo, sobretudo em crianças menores de três meses, por não terem ainda recebido o esquema completo da vacinação contra a doença.

A dose da dTpa deverá ser aplicada entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação, período em que a vacina obtém maior efetividade, de 91%. Mas também pode ser administrada em até 20 dias antes da data provável do parto. Além de se proteger, essa vacina possibilita que a mãe passe anticorpos para o filho ainda na gestação, garantindo ao bebê imunidade nos primeiros meses de vida até que ele complete o esquema vacinal contra coqueluche. A dTpa é a única vacina contra coqueluche que pode ser administrada de maneira segura em adultos. Profissionais de saúde que atuam nas maternidades e UTIs neonatais também receberão a vacina e terão que fazer o reforço a cada 10 anos.

CALENDÁRIO

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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância da vacina para a proteção à saúde da população, especialmente das gestantes. “Hoje, a coqueluche é um problema de saúde pública no mundo, devido ao aumento de casos nos últimos anos. O Brasil busca uma pronta resposta para o combate à doença com a introdução da dTpa. Temos o desafio de vacinar mais de 2,9 milhões de gestantes”, disse o ministro. Essa é a quarta vacina para gestantes que entra para o calendário nacional. O SUS também oferece a influenza, a dupla adulto (difteria e tétano – dT) e a vacina contra hepatite B.

O esquema de vacinação completo da dupla adulto é de três doses (devendo ser reforçada a cada dez anos), podendo ser tomada a partir dos 10 anos de idade. Se a mulher não tomou nenhuma dose da vacina antes de engravidar, é necessário tomar duas doses da dupla adulto, com intervalo de no mínimo 30 dias e complementar com a dTpa. Caso a mulher tenha tomado uma dose da dT antes da gestação, ela deverá reforçar o esquema com mais uma dose da dT e outra da dTpa. Já para as mulheres que se preveniram com duas ou mais doses da dT, recomenda-se a dTpa administrada com apenas uma dose. Mulheres grávidas devem tomar uma dose da dTpa em cada gestação, independente de terem tomado anteriormente.

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Fonte: ORMNews.

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