Pará disponibiliza dez leitos de UTI neonatal para bebês prematuros do Amazonas

Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará – santa casa belem — Foto: Cristino Martins/Agência Pará

Pará também disponibilizou 30 leitos em Belém para pacientes com a Covid-19 vindos do estado vizinho.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou que está disponibilizando dez leitos de UTI neonatal na Fundação Santa Casa, em Belém, para o Amazonas. O governo também está oferecendo outros trinta leitos para pacientes com a Covid-19 vindas do estado vizinho.

O anúncio foi feito após a Secretaria de Saúde do Amazonas informar que vai transferir para outros estados brasileiros bebês prematuros internados em maternidades públicas do estado, por conta da falta de oxigênio nos hospitais. O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde.

Nesta quinta (15), o governador Helder Barbalho (MDB) anunciou que os trinta pacientes serão acolhidos no Hospital de Campanha do Hangar, em Belém, que já possui dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vinte leitos clínicos para receber a demanda a partir de sábado (16). O Amazonas ficará responsável pelo transporte de Manaus até Belém, segundo o governo.

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Governador do Pará disponibiliza leitos de UTI neonatal para o Amazonas. — Foto: Reprodução / Twitter

Em nota, o governo informou ainda que deve instalar neste sábado (16) dez leitos de UTI em Juruti, na divisa com o Amazonas para atender municípios da região da Calha Norte, como Faro, Terra Santa e Óbidos. A instalação deve ocorrer em parceria com instituições locais.

Nesta quinta, o Hospital do Hangar tem capacidade para expansão de até 420 leitos e a taxa de ocupação atual é de 57%.

“O Governo do Pará reforça que os níveis de oxigênio no Estado seguem regulares, atendendo às demandas. As fábricas das empresas fornecedoras do produto, implantadas no Pará, estão com capacidade de estoque e, inclusive, dando suporte no atendimento ao estado do Amazonas”, informa a nota.

Colapso em Manaus

Sobrecarregados, os hospitais de Manaus ficaram sem oxigênio para pacientes. Médicos transportando cilindros nos próprios carros para levar ao hospital e familiares tentando comprar o insumo foram algumas das cenas registradas pelo G1 nesta quinta. Doentes começaram a ser levados para outros estados. Cemitérios estão lotados e instalaram câmaras frigoríficas.

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) carregados com cilindros de oxigênio chegaram a Manaus no início da madrugada desta sexta-feira (15). Eles foram enviados de Guarulhos para ajudar na crise de saúde que assola o estado do Amazonas.

No total, 386 cilindros de oxigênio foram transportados, com mais de 18 toneladas. Eles serão utilizados pelos hospitais no atendimento aos pacientes da Covid-19 no estado.

Nesta quinta (15), durante transmissão ao vivo por uma rede social ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Pazuello havia dito que há um “colapso” no sistema de saúde de Manaus.

No último domingo, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), enviou um pedido de ajuda aos governadores do país por conta da “iminência de sofrer desabastecimento” de oxigênio.

A partir desta sexta-feira (15), o estado iniciou toque de recolher por 10 dias. Ninguém pode sair de casa entre 19h e 6h. A medida é uma tentativa de conter a propagação do vírus.

Por G1 PA — Belém

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