Para driblar a crise, Sebrae estimula redução da burocracia

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Programa surgiu de parceria com governo federal e Banco do Brasil

Para driblar o cenário de insegurança no mercado, provocado pela crise econômica sintonizada com a crise política no País, uma frente de atuação formada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), governo federal e o Banco do Brasil, pretende facilitar, a partir de março, o acesso ao crédito e intensificar o processo de desburocratização para a abertura e funcionamento de empresas a cargo de empreendedores no País e, em particular, no Estado. A iniciativa é importante porque somente o Estado do Pará possui 317.264 empregos gerados por micros e pequenas empresas, o que representa 52% da mão de obra empregada no Estado.

Na semana passada, foi lançado o programa Empreender Mais Simples para reduzir a burocracia e orientar os empresários de pequenos negócios a acessar ao crédito. Somente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), foram liberados R$ 1,2 bilhão para atender cerca de 40 mil empresas em dois anos. Mais R$ 200 milhões serão investidos em dez sistemas para desburocratizar a gestão de empresas. Esses convênios integram o programa e foram assinados no dia 19 na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF).

O diretor-superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, destacou que o Empreender Mais Simples consiste em uma composição da atuação do Sebrae no ambiente de negócios e o acesso a crédito. O Sebrae conta com ações em ambiente de negócios, como, por exemplo, o Rede Simples, o Estatuto da Microempresa, o combate à burocracia e a legislação do parcelamento do Simples.

Com relação ao acesso ao crédito, segundo o gestor, esse é um momento diferente, em que o Sebrae mobilizará uma equipe de consultores para avaliar os projetos das empresas, para dar o aval ao banco. “A grande diferença desse processo do crédito, além dos consultores que farão essa análise, e o Sebrae vai dar o suporte na parte de gestão, é que nós teremos um acréscimo no Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) para que essas empresas tenham o aval e não precisem de garantias. Então, créditos dentro desse projeto até R$ 50 mil para capital de giro  terão o aval do Fampe”, afirmou.

Guaglianone destacou que o acesso aos financiamentos deverá a passar a vigorar no começo do mês de março. Deverá haver um lançamento estadual reunindo Sebrae e Banco do Brasil. Esse acesso ao crédito feito pelas agências do BB. O Sebrae no Pará vai estar próximo a essas agências e toda vez que o empresário for recomendado para esse crédito pela gerência do BB ele será recomendado para o Sebrae para que passe pelo processo de avaliação.

“Na prática, vai funcionar dessa forma: as pessoas vão ao Banco do Brasil para ter esse acesso, ou através dos projetos do Sebrae, já encaminhando para o Banco do Brasil”, observou Guaglianone. Informações: 3181-9000.

INTERAÇÃO

Serão beneficiados com as ações propostas de empresas que buscam a expansão de seus negócios.

A empresa Da Tribu atua com acessórios de moda sustentável. A marca tem sete anos e a loja, dois anos. Nos últimos anos, a loja passou por um processo inovador de expansão. A empreendedora que responde pela loja, a microempresária individual Kátia Fagundes, 53 anos, informou que parcerias com produtores de moda de eventos culturais, escritores, cantores e compositores e a assessoria do Sebrae no Pará contribuíram para essa expansão dos negócios. “A loja começou bem pequena, no bairro de Fátima, com um parco capital de giro, e tem caminhado apostando nas parcerias, como parte da economia colaborativa”, destacou.

“A maior dificuldade que o empreendedor encontra é o acesso ao crédito”, afirmou Kátia, destacando que uma estratégia para se manter no mercado é empreendimento se autoinvestir.

A consultoria do Sebrae no Pará abrange design, mercado, gestão e gerenciamento da marca. Nos altos da loja, funciona a Laje da Morada, espaço aberto para lançamento livros, prática de ioga, aulas de violão, culinária e shows. A Da Tribu tem sua loja na rua Carlos Gomes com a Campos Sales. No local, é possível adquirir produtos da própria marca, bem como das marcas Mãos Caruanas e de Mônica Matos. CDs e livros de autores paraenses também fazem parte do ambiente todo ele ornamentado e montado com peças recicladas. Há produtos confeccionados em látex, papel e crochê.

Fonte: O Liberal.
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