Pará gerou mais de 73,2 mil novos postos de trabalho em 2013

Os setores que apresentaram os melhores desempenhos foram a administração pública e a construção civil

De acordo com informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número de empregos formais no Estado do Pará alcançou 1,6 milhão no final do ano passado. Esse resultado configura um crescimento de 6,96% em relação ao estoque de emprego de dezembro de 2012. O aumento, em números absolutos, representou um acréscimo de 73,2 mil postos de trabalho, na comparação entre os dois anos. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) relativa a 2013. Os números consideram o total de trabalhadores celetistas, calculados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o total de servidores públicos federais, estaduais e municipais, além de trabalhadores temporários.
Os setores que apresentaram os melhores desempenhos foram a administração pública, com a criação de 41 mil postos de trabalho, a construção civil com aumento de 15,3 mil novos empregos e o Comércio, que gerou 8,9 mil postos. Em termos relativos, os melhores resultados ocorreram na construção civil, com 17,19% de crescimento, e na administração pública, com elevação de 12,32%. Por sua vez, os setores da indústria de transformação e da extrativa mineral apresentaram desempenhos negativos, com queda de 154 postos ou (-0,17%) e  redução 151 postos (-0,78%), respectivamente.

Foto: Ministério do Trabalho
Foto: Ministério do Trabalho

O número de homens (679.054) contratados no Pará foi maior do que o de mulheres (446.482), sendo que a maioria dos trabalhadores do sexo masculino (293.207) tinham o ensino médio completo e a maior parte das paraenses que foram empregadas também (219.073). Dos trabalhadores contratados no ano passado, a maioria (378.328) estava na faixa de 30 a 39 anos de idade. São 25.419 mais admissões do que em 2012.
As empresas que mais registraram novos trabalhadores (405.969) eram grandes, com mais de 1000 vínculos trabalhistas. A média salarial identificada no Estado, para os grupos de empregados pesquisados, é de R$ 2.032,71, considerando que a maior remuneração média está nas instituições de crédito, seguros e capitalização (R$ 4.730,85) e a menor está na indústria de calçados (R$ 749,48). O salário médio que mais aumentou, entre 2012 e 2013 foi o das pessoas que trabalham com serviços médicos, odontológicos e veterinários (7,36%), chegando a R$ 1.791,76.
Gerenciada pelo Ministério do Trabalho, a RAIS, de acordo com o Ministério do Trabalho, é uma das principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo utilizada pelo governo na elaboração de políticas públicas de combate às desigualdades de emprego e renda, e também para a tomada de decisões dos mais diversos segmentos da sociedade.

O Brasil criou 1,49 milhão de vagas de trabalho em 2013. Esse número representa uma ampliação de 3,14% do emprego formal no país em comparação com o ano anterior e foi impulsionado pelas contratações no setor de serviços e na administração pública. De acordo com a Rais, o ano de 2013 terminou com um total de 48,9 milhões de vínculos empregatícios.

O desempenho do mercado de trabalho em 2013 foi resultado de um aumento de 4,85% dos empregos estatutários (mais 414,7 mil) e de 2,76% dos empregos celetistas (mais 1,1 milhão). O setor que mais empregou no ano passado foi o de serviços, com 558,6 mil novos postos. A administração pública gerou 403 mil novas vagas, sendo o segundo setor que mais criou postos de trabalho. O comércio gerou 284,9 mil empregos, a indústria de transformação gerou 144,4 mil, e a construção civil, 60 mil vagas. O rendimento médio dos trabalhadores cresceu 3,18% – as mulheres tiveram seu rendimento expandido em 3,34%, e os homens, em 3,18%.

Por: ORM NEWS/Da Sucursal, Brasília

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 / (093) 84046835 (Claro) e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br