Pará não poderá ver eclipse do Sol nesta segunda, mas chuva de meteoros é atração do dia

Eclipse total do Sol, quando a Lua passa entre o astro e a Terra, poderá ser vistos em poucos pontos do mundo (Foto:Nicolas Lefaudeux)

Moradores de Belém e do Pará estão fora da rota da sombra da lua, que chama atenção em parte da América do Sul

Um belíssimo espetáculo da natureza marcará esta segunda-feira (14) em parte da América do Sul e de outras partes do globo: um eclipse total do Sol.

Os eclipses do Sol ocorrem quando há um alinhamento perfeito entre a Terra, a Lua e o Sol. Ou, dito de outra maneira, ocorrem quando a posição aparente da Lua se sobrepõe à posição aparente do Sol no céu, como explica o professor titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), Luís Crispino.

Coordenador do Núcleo de Astronomia (Nastro) da UFPA, Crispino disse que os eclipses do Sol podem ser totais, parciais ou anulares. “O desta segunda-feira é um eclipse total.

Quando ocorre um eclipse total do Sol, como o próprio nome sugere, o Sol fica totalmente encoberto pela Lua”, observou.No entanto, explicou, um eclipse total do Sol é visível como tal, apenas em uma pequena faixa do planeta Terra. “Desta vez, a faixa de visibilidade da totalidade do eclipse passará nos territórios continentais do Chile e da Argentina, mas não no Brasil”, afirmou.

Ainda segundo Luís Crispino, um eclipse total inicia com a Lua encobrindo parcialmente o Sol, até que a totalidade é alcançada. “Durante a fase total, é como se o dia virasse noite. A totalidade do eclipse de hoje durará apenas cerca de dois minutos.

Na fase total, pode-se vislumbrar a coroa solar, que é um envoltório de plasma que fica ou redor do Sol ou, dito de forma mais simples, um envoltório luminoso ao redor do Sol, visível durante um eclipse total”, afirmou.

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Área em azul mais escuro mostra zona onde eclipse pode ser visto (Foto:divulgação)

Outras atrações poderão ser vistas no céu pelos paraenses

Luís Crispino explicou que algumas partes do Brasil, predominantemente na região Sul, poderão acompanhar o eclipse desta segunda-feira, mas os observadores em solo brasileiro só poderão ver uma parte do Sol encoberta pela Lua.“Por esta razão, dizemos que, apesar de se tratar de um eclipse total do Sol, no Brasil este eclipse será visto apenas como um eclipse parcial”, afirmou.

E acrescentou: “Infelizmente, os moradores de Belém e do Pará não poderão ver o eclipse de hoje, nem mesmo como parcial”.Mas, ressalvou, há outras atrações astronômicas que podem ser vistas pela população paraense. “Um acontecimento anual durante o mês de dezembro é a chuva de meteoros Geminídeos, que tem essa denominação por ter seu foco (também chamado radiante), ou origem, na constelação de Gêmeos”, contou.

“Apesar de se tratar de um eclipse total do Sol, no Brasil este eclipse será visto apenas como um eclipse parcial. E infelizmente os moradores de Belém e do Pará não poderão ver o eclipse de hoje, nem mesmo como parcial. Mas um acontecimento anual durante o mês de dezembro é a chuva de meteoros Geminídeos [que ocorre também na noite desta segunda]. Este ano, a observação dos meteoros é promissora, pois a fase da Lua é propícia.

Noites de Lua Nova são as melhores para observar chuvas de meteoros”, explica o físico Luís Crispino
Este ano, esta chuva de meteoros teve maior intensidade na noite deste domingo (13) e para esta segunda-feira (14), mas ainda poderá ser vista nos próximos dias, embora não tão intensa.

“Este ano, a observação dos meteoros Geminídeos é promissora, pois a fase da Lua é propícia. Noites de Lua Nova são as melhores para observar chuvas de meteoros”, explicou Luís Crispino.Ainda segundo ele, outro importante acontecimento em dezembro é a conjunção dos dois maiores planetas do sistema solar: Júpiter e Saturno. “Esta extraordinária aproximação dos planetas ocorrerá no dia 21 de dezembro.

Embora conjunções entre estes dois planetas ocorram com alguma frequência, uma proximidade tão grande como a do dia 21/12 leva séculos para se repetir. Vale muito a pena conferir”.

Por:Dilson Pimentel

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