Pará registra aumento de casos de escalpelamento em 2021

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Casos atingem principalmente mulheres no Pará — Foto: TV Liberal/Reprodução

Foram dois casos a mais este ano que em 2020, segundo a Secretaria de Saúde. Marinha lançou campanha que vai até o fim do mês para prevenir registros do acidente.

O Pará registrou aumento de casos de escalpelamento neste ano em comparação a 2020. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), foram 10 casos em 2021 e oito no ano passado.

Para prevenir esses acidentes, a Marinha lançou uma campanha com focos em Belém, Breves e Curralinho, na Ilha do Marajó. Só a corporação atendeu oito das ocorrências deste ano, como mostrou a TV Liberal – veja no vídeo acima.

Correção: O G1 errou ao informar na publicação desta reportagem que foram oito casos de escalpelamento em 2021. O número correto é de 10 casos entre janeiro e 18 de agosto deste ano, conforme a Sespa. A informação foi corrigida às 14h20.

O caso mais recente de escalpelamento no estado foi de uma menina de 7 anos. Segundo a Marinha, a criança se feriu em 8 de agosto na cidade de Juriti, na região do Baixo Amazonas. Ela foi encaminhada para Belém, onde segue internada na Santa Casa. O estado de saúde é estável, mas não há previsão de alta.

O escalpelamento ocorre quando o couro cabeludo é arrancado bruscamente. No Pará, os acidentes afetam mais mulheres de cabelos longos e ocorrem, geralmente, em pequenas embarcações com o eixo descoberto.

Regina Formigosa foi uma das vítimas quando tinha 26 anos. Foi durante um passeio na Ilha do Marajó que os cabelos enroscaram no motor do barco.A dor do acidente seguiu junto com a recuperação, que durou meses.

“Fiquei cinco meses no internada, fiquei debilitada, precisei fazer várias cirurgias. Hoje em dia estou bem. Mas desde então continuo fazendo tratamento”, conta.

Ela atualmente participa da Orvam, um organização não governamental que ajuda as vítimas, inclusive com a confecção de perucas. “A gente tem que servir essas pessoas, pois os acidentes continuam acontecendo”, afirma.

Campanha

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Três cidades paraenses são foto de campanha da Marinha contra escalpelamento — Foto: TV Liberal/Reprodução

A Capitania dos Portos deve realizar palestras e ajudar na instalação de proteção nos motores. A intenção, segundo o Almirante Garnier Santos, Comandante da Marinha, é que não haja mais nenhum registro. No ano passado, de janeiro a agosto foram contabilizados cinco casos e oito o ano todo. Um dos anos com mais registros foi 2019, com 12 casos contabilizados.

“Não aceitamos que um único caso aconteça. Então, um caso é muito “, afirmou o comandante.

O Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento é em 28 de agosto e a campanha da Marinha vai até 29 deste mês.

Por G1 PA e TV Liberal

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