Pará registra aumento de doações de córnea, mas déficit ainda é grande

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(Foto:Ascom / Ophir Loyola) – Taxa de recusa familiar para doador cadáver ultrapassa 60% no estado. Há 956 pessoas na fila de espera

Um balanço realizado pelo Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola atesta que em 2019 foi registrado o maior número doações de córneas em 31 anos de funcionamento do Serviço no Pará.

De 158 doações realizadas em 2019 até o momento, 56 foram captadas no HOL e 61 no Instituto Médico-Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.ML.

O trabalho desenvolvido nas duas instituições é responsável por cerca de 80% das doações de córnea no Estado. Os números foram divulgados na quarta-feira (11) durante homenagem aos profissionais envolvidos na captação de córnea.

Apesar dos números, a taxa de recusa familiar para doador cadáver ultrapassa 60% no Pará. “Esse resultado é fruto de um trabalho intenso dentro do hospital e da parceria com o IML. Conseguimos avançar, mas ainda precisamos aumentar o número de doações de córneas.

Temos 956 pessoas na fila de espera. Toda a sociedade e profissionais de saúde precisam estar envolvidos com a causa”, enfatizou a coordenadora do Banco de Olhos, Natércia Pinto Jeha.

O Banco de Olhos atua na captação, preservação e destinação de córneas em consonância com a Central Estadual de Transplantes para atendimentos da rede particular, SUS e convênios. A diretoria atual concedeu transporte próprio, aumentou os recursos humanos, adquiriu materiais de consumo e reformou o Serviço. Qualquer pessoa, na faixa etária entre 2 e 70 anos, pode doar as córneas. Há critérios específicos de exclusão, como pacientes portadores de HIV e de Hepatites B e C.

Normas – A fila é única, por ordem de inscrição, independentemente de o paciente ter plano de saúde, atendimento particular ou pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Porém, a legislação brasileira, por meio da Portaria nº 2.600, de 21/10/2009, Artigo 107, do Ministério da Saúde, prioriza alguns casos, como pessoas com perfuração do globo ocular, iminência de perfuração da córnea, úlcera de córnea sem resposta ao tratamento clínico, receptores com idade inferior a 7 anos com opacidade de córnea bilateral e rejeição até 90 dias após o transplante.

No Instituto Médico-Legal há uma sala que funciona com extensão do Banco de Olhos do HOL. A equipes do Ophir Loyola atuam das 8 às 13 h, e das 13 às 19 h. Quando um corpo é liberado, a equipe do Hospital é acionada para fazer a avaliação e, em seguida, conversa com a família, que caso aprove a doação, assina um termo de consentimento.

Quando confirmada a doação, é realizada a captação e o armazenamento do tecido ocular. Após ser processada em ambiente estéril e submetida a todos os exames no laboratório do Banco de Olhos, o Serviço entra em contato com a Central de Estadual de Transplante, que verifica os pacientes na fila de espera.

Para fazer a doação é só entrar em contato pelos fones (91) 3265-6759 e (91) 98886-8159.

Por:Redação Integrada

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