Pará registra mais de 8 mil casos de malária e 11,4 mil de dengue em 2025, de acordo com a Sespa

Foto:Reprodução | O Pará registrou 8.961 casos confirmados de malária até 18 de agosto de 2025.

No ano passado, foram 24.296 casos e, em 2023, 23.790 casos. Já em relação às arboviroses, o Pará confirmou, até 31 de julho deste ano, 11.421 casos de dengue, 252 de chikungunya e 17 de zika.

Os números de 2024 estão distribuídos em dengue (15.532), chikungunya (10) e zika (29) e de 2023 são, dengue (3.766), chikungunya (138) e zika (10), informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), que realiza diversas ações no Estado.

Em Belém, equipes do controle de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) visitam residências para evitar a proliferação dos mosquitos que transmitem doenças como malária e dengue.

Na manhã desta quarta-feira (20/8), mais uma ação foi feita, no bairro da Pedreira, com vistoria de áreas com água parada e orientações gerais para os moradores.

Também nesta quarta (20) é lembrado o Dia Mundial contra o Mosquito, ocasião em que o Ministério da Saúde reforça os cuidados e ações para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de diversos vírus causadores de doenças graves, como a dengue, Zika e chikungunya (arboviroses).

E, a partir do próximo dia 25, começam a ser instaladas, em Belém, as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL’s), armadilhas que atraem o mosquito e disseminam o larvicida em outros focos de proliferação, ampliando a eficácia no combate ao vetor, informou a Sesma.

Para o enfrentamento da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) elaborou o Plano de Contingência Estadual 2025, acompanha os casos notificados nos municípios, avalia os planos municipais de contingência e promove reuniões técnicas, alertas e oficinas de qualificação das equipes de saúde.

A secretaria também publica mensalmente informes epidemiológicos e reforça a importância da participação da população com medidas simples como eliminar água parada, manter caixas d’água e tonéis bem fechados, descartar corretamente o lixo, proteger ralos com telas finas, colocar areia nos vasos de plantas e guardar garrafas e pneus em locais adequados.

No combate à malária, o Estado executa planos de ação em municípios prioritários, distribui medicamentos, testes rápidos e mosquiteiros impregnados de longa duração (MILDs), realiza borrifação intradomiciliar e espacial em áreas indicadas, além de desenvolver atividades educativas em escolas, garimpos e comunidades. A Sespa reforça que a população também deve adotar medidas de proteção individual, como uso de mosquiteiros, repelente, roupas compridas de cor clara e limpeza de margens para evitar criadouros do mosquito.

O Dia Mundial contra o Mosquito é lembrado nesta quarta-feira (20), ocasião em que o Ministério da Saúde reforça os cuidados e ações para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor de diversos vírus causadores de doenças graves, como a dengue, Zika e chikungunya (arboviroses).

Belém intensifica ações contra o Aedes aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou que, em 2024, a capital confirmou 3.351 casos de dengue e 4 de chikungunya, sem registros de zika vírus.

Em 2025, até a 31ª semana epidemiológica, já foram contabilizados 797 casos de dengue e 10 de chikungunya, também sem confirmações de zika.

Para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, a Sesma tem intensificado as visitas dos agentes de endemias em residências, estabelecimentos comerciais, logradouros públicos e imóveis abandonados.

As equipes realizam orientação, fiscalização e aplicação de produtos para eliminação de focos de água parada, além de ações de prevenção.

A partir do próximo dia 25, começam a ser instaladas as Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL’s), armadilhas que atraem o mosquito e disseminam o larvicida em outros focos de proliferação, ampliando a eficácia no combate ao vetor.

A coordenadora distrital do Distrito Administrativo da Sacramenta (Dasac), Lenize Aguiar, explica a importância das visitas domiciliares realizadas pelos agentes de endemias. “Esse trabalho é importante. São visitas casa a casa, para orientar o morador e evitar doenças como zika, dengue e chikungunya.

A gente pede a colaboração do morador para deixar o agente entrar, justamente porque é um trabalho preventivo”, disse. “Nós fiscalizamos as residências e verificamos se há larvas do mosquito. Se encontramos, fazemos a eliminação para que não se desenvolvam e não transmitam a doença”, afirmou.

Segundo ela, as principais orientações repassadas aos moradores são simples, mas fundamentais. “É não deixar nada acumulando água.

Quando há necessidade de armazenar, que seja em local adequado e tampado, para que o mosquito não coloque ovos dentro da água que vai ser utilizada”, explicou. O Dasac compreende sete bairros: Pedreira, Sacramenta, Telégrafo, Barreiro, entre outros

Na manhã desta quarta-feira (20), a dona de casa Maria Regina Alencar, de 64 anos, recebeu a visita de uma equipe de agentes de controle de endemias da Sesma, que atua na prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Ela afirmou que os cuidados são constantes na residência dela. “Aqui em casa a gente troca sempre de água. Tem no banheiro uns barris lá, a gente troca, para evitar a dengue, que é uma coisa muito ruim. Aqui, graças a Deus, as pessoas daqui nunca tiveram dengue. As pessoas da saúde vêm aqui, verificam, vão nos banheiros tudinho, marcam aqui atrás a fichinha. Aí aqui não tem”, contou.

Para Maria Regina, a presença dos agentes de saúde é essencial. “É muito importante porque a dengue leva até a morte.

É importante para todo mundo. Como aqui tem muitas senhoras, minha mãe mora aqui, tem a vizinha também.

Todas são pessoas de idade. É bom a gente evitar isso”, contou. A moradora também chama atenção para a necessidade de cuidados coletivos. “A equipe da Sesma faz a parte deles, mas é importante que cada morador também faça a sua parte. Aqui também meu primo tem planta, tudo, mas está tudo em ordem”, disse.

Colaboração e orientações

Outro morador, o psicólogo e professor universitário Paulo Roberto Pacheco Dias, de 64 anos, reforça que os cuidados são diários. “Vivemos numa região que chove, propícia a alagamento, e, à medida do possível, a gente vai tendo esse cuidado para evitar água empoçada, enfim, os danos que o mosquito causa”, disse. Paulo Roberto nunca contraiu dengue ou outras arboviroses. “Graças a Deus, até agora está tudo em paz. Pelo cuidado diário e pela equipe que vem da saúde sanitária fazer a vistoria. É importante esse trabalho porque qual é o órgão que vai nos assegurar para que tenhamos uma qualidade de vida boa? Tem que ser vocês”, afirmou, ao se dirigir aos agentes. Ele tem muitas plantas em casas, mas não coloca água nos vasos e, sim, terra.

Medidas preventivas

• eliminar água parada;

• manter caixas d’água e tonéis bem fechados;

• descartar corretamente o lixo;

• proteger ralos com telas finas;

• colocar areia nos vasos de plantas;

• guardar garrafas e pneus em locais adequados.

Fonte:  O Liberal/Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/08/2025/07:00:23

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