Pará tem 120 policiais assassinados em 5 anos

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Sem apoio do Governo para combater a criminalidade em geral, os policiais também não conseguem garantir a própria segurança (Foto: Ney Marcondes)

Sem política estadual de valorização dos policiais militares e civis, os servidores que trabalham na área da segurança pública do Pará se sentem reféns da criminalidade. Nos últimos 5 anos, já foram assassinados no Pará cerca de 120 policiais militares, civis e bombeiros, segundo dados do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol).

A última morte foi a de Marco Antônio Correa, cabo da PM, de 48 anos, assassinado no domingo passado. O militar foi morto com um tiro na nuca, após ter sido agredido durante uma confusão generalizada, por volta das 4h, na rua Principal, no conjunto Jardim Sevilha, bairro Parque Verde, em Belém. Antes de morrer, foi cercado por várias pessoas e apedrejado. Uma delas sacou uma arma de fogo e matou o policial.

Para o representante do Sindpol, Pablo Farah, as políticas voltadas para quem cuida da segurança pública devem ser diferenciadas, mas, segundo ele, o investimento feito pelo Governo do Estado é muito pequeno. “Temos de romper o conceito sobre segurança pública e sermos olhados como pais de família e cidadãos, que querem proteger a sociedade, mas não possuem a infraestrutura adequada”, afirma.

Uma das principais reclamações dos policiais civis e militares é a sobrecarga de trabalho. Segundo o cabo Francisco Xavier, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, o policial tem sua jornada de trabalho triplicada, o que o deixa estressado e, como resultado, ele fica vulnerável. “Isso impacta diretamente no trabalho desempenhado por esses profissionais”, pondera.

PROPAGANDA

Pablo Farah denuncia que o Governo faz muita propaganda e investe pouco na qualificação do servidor e em políticas habitacionais que viabilizem moradias dignas, com segurança. Segundo ele, o policial prende mais de uma vez a mesma pessoa, mas logo em seguida o criminoso já está livre e mata quem o prendeu, em forma de vingança. “Isso é um circulo vicioso. Precisamos de mais efetivo e de condições de trabalho. Estamos falando de 20 anos sem investimentos públicos para valorização de policiais militares e civis”, pontua.

Segundo o cabo Francisco Xavier, todos os Estados brasileiros estão com déficit de policiais. Algo em torno de 80%. O problema é que no Governo de Simão Jatene, segundo ele, não há uma preocupação em planejar orçamento para a área da segurança pública. O soldado iniciante, segundo o cabo Xavier, ganha em torno de R$ 2.800, uma das remunerações mais baixas do País.

A mais recente tentativa da categoria em atingir melhorias foi a busca de apoio nacional. Em Brasília, durante reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em agosto passado, os policiais buscaram recursos para a segurança pública, através da PEC 24. Outra aprovação importante para a categoria seria a que trata de igualar o salário de todos os militares brasileiros, com a PEC 446. “Se o Governo do Estado se dispusesse a correr atrás de apoio seria, no mínimo, uma esperança para a categoria, mas isso não ocorre”, desabafou Xavier.

EM NÚMEROS

R$ 2.800: é quanto ganha, em média, um sargento iniciante no Pará. Salário é um dos mais baixos do País.

(Wal Sarges/Diário do Pará)
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981171217 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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