Pará tem três casos confirmados de microcefalia

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Brasil tem 2.165 casos suspeitos de microcefalia e 134 confirmados

Em uma semana, o número de casos em investigação de recém-nascidos com suspeita de microcefalia cresceu 22%. Ao todo, o país registra 2.165 casos suspeitos da má-formação em 549 municípios de 19 Estados e do Distrito Federal, verificados a partir do diagnóstico inicial, que ocorre pela medida da cabeça do bebê. A maioria foi registrada nos últimos três meses, segundo o Ministério da Saúde.

No total, houve 2.401 notificações até o dia 12 de dezembro, mas 102 destes casos foram descartados e 134 foram confirmados após exames.

Para comparação, na última semana, havia 1.761 bebês com suspeita de microcefalia em 13 Estados e no DF.

Os novos Estados a informarem ao governo federal um aumento nas notificações são Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.

De acordo com o balanço, Pernambuco ainda concentra o maior número de casos em investigação, com 874 registros suspeitos e 29 confirmados, seguido da Paraíba, com 322 suspeitos e 19 confirmados.

Há ainda casos em investigação na Bahia (316), Rio Grande do Norte (101), Sergipe (33), Alagoas (107), Ceará (79), Mato Grosso (72), Maranhão (56), Rio de Janeiro (57), Tocantins (43), Piauí (39), Minas Gerais (33) e Espírito Santo (14), São Paulo (6), Goiás (4), Mato Grosso do Sul (3), Pará (3), Distrito Federal (2) e Rio Grande do Sul (1).

No Sergipe e Rio Grande do Norte, foram confirmados, respectivamente, outros 51 e 35 casos.

O número de mortes suspeitas também cresceu e já atinge 26 registros entre o total de casos. Destes, um já foi confirmado -caso de um bebê com microcefalia no Ceará que morreu minutos após o parto. Outras duas mortes chegaram a ser investigadas, mas exames descartaram que elas tenham ocorrido pelos mesmos motivos.

VÍRUS ZIKA

O avanço nos registros de microcefalia fez o país decretar emergência nacional em saúde pública. É a primeira vez que a medida é tomada desde que a possibilidade passou a existir, em 2011.

O Ministério da Saúde considera que o aumento tem relação com a chegada do zika ao país. O vírus, que é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, foi identificado no Brasil em maio deste ano. Hoje, o vírus tem circulação confirmada em 18 Estados.

Exames feitos no bebê que morreu após o parto no Ceará apontaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos. Resultado semelhante ocorreu após análise do líquido amniótico coletado de duas grávidas da Paraíba cujos fetos foram identificados com microcefalia ainda durante a gestação.

Apesar dos números de casos suspeitos de microcefalia continuarem a crescer, já é possível identificar uma diminuição no ritmo de novos casos no país. O cenário, no entanto, ainda é incerto.

“Quando tem uma definição nova de casos, há uma sensibilização das equipes, que começam a notificar rapidamente e eventualmente captam falsos positivos. Passado um tempo o sistema fica mais específico. Pode ser que isso esteja acontecendo. Outra possibilidade é que já estejamos próximos do pico dessa doença, e que em seguida tenha uma estabilização e começa a cair. Não temos hoje como saber se é uma coisa ou se é outra”, afirma o diretor de vigilância de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.

Segundo o diretor, entre os 102 casos já descartados, estão situações em que a microcefalia não foi confirmada ou foi causada por outros fatores que não o zika, como citomegalovírus e toxoplasmose, entre outros.

NOTIFICAÇÃO

Maierovitch diz ainda que o Ministério da Saúde já estuda mudar o modelo de notificação, feito pelos serviços de saúde, dos casos de infecção pelo vírus zika no país. A doença é caracterizada por manchas vermelhas na pele, coceira, febre baixa ou ausência de febre e dores no corpo.

Uma das possibilidades, ainda é estudo, é adotar um modelo semelhante ao da dengue, em que casos suspeitos da doença são identificados por meio de exames clínicos. A ideia, com isso, é ter um cenário mais próximo do número real de infecções por zika.

Em maio, após a identificação do vírus no país, a pasta optou por adotar um modelo que informa apenas os Estados onde há circulação do vírus. Na época, a avaliação era que o vírus zika causava uma doença “branda”, com poucos sintomas, e não preocupava.

Questionado, Maierovitch diz que não é possível afirmar se houve erro na avaliação. “É uma situação tão desconhecida quanto seria um jogo de azar. Não era possível naquele momento ter qualquer previsão [sobre o zika] do ponto de vista de sua gravidade”, afirma.

VIAGENS

O diretor recomenda que as pessoas redobrem os cuidados em viagens de fim do ano.

“Em qualquer tipo de doença transmissível, toda movimentação de pessoas acelera a disseminação da doença. Esse é um temor e uma preocupação que estamos verificando junto com a Anvisa”, afirma, em referência à possibilidade de elaborar novas recomendações aos viajantes como forma de aumentar a proteção contra o zika.

A pasta também negocia com a agência reguladora e empresas farmacêuticas a distribuição de repelentes no SUS como forma de prevenir o contato de gestantes com o mosquito que transmite o zika.
FOLHA UOL -NATÁLIA CANCIAN DE BRASÍLIA
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