Pará terá primeiro terminal de gás natural em Barcarena

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Combustível é considerado limpo e emite menos gases do efeito estufa que derivados de petróleo

Foto: Cristino Martins (Agência Pará)

O governo do Pará e a Norsk Hydro assinaram nesta quarta-feira (11) o acordo para a implantação do primeiro Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (TGNL) no Estado. O terminal ficará em Barcarena, nordeste paraense, e vai disponibilizar o gás natural como serviço público para indústrias e frota de veículos local.

O gás natural possui vantagens ambientais, como menor emissão de gases do efeito estufa que os derivados de petróleo e que o carvão, além de ser mais competitivo do ponto de vista econômico que os derivados de petróleo, sendo de 20% a 40 % mais barato que a gasolina. ‘Estamos criando mais um elemento na matriz energética de nosso estado, que certamente terá um papel estratégico não apenas em curto, mas em longo prazo’, disse o governador Simão Jatene.

A Hydro opera uma mina de bauxita em Paragominas com uso de diesel e energia elétrica, comprados, respectivamente, de empresa privada e da Eletronorte. O grupo mantém a refinaria da Alunorte e a fundição da alumina na Albrás, ambos projetos sediados em Barcarena, com consumo de combustível e de energia vinda da hidrelétrica de Tucuruí

Presidente do conglomerado norueguês, Svein Richards reiterou que o acordo fechado com o Estado é muito importante para o grupo industrial porque a energia representa 50% dos custos de produção do alumínio, e o gás natural reduz consideravelmente esse gasto. A empresa tem no Pará a maior refinaria de bauxita do planeta.

De acordo com Svein, em todo o mundo as refinarias já sinalizam a tendência de passar a usar o gás natural. Só dois países diferem dessa tendência em nível mundial: a China, que usa o carvão mineral, e o Brasil, que consome óleo combustível, fonte mais cara de energia. ‘É muito fácil que o gás natural passe a ser competitivo no cenário global. Por isso que ele é tão importante para nós’, reconheceu o presidente da Hydro.

Ele frisou que o Pará tem uma posição de destaque na produção de alumínio no ranking mundial, assim como a China, sendo que esta última utiliza historicamente a produção de bauxita da Indonésia. Contudo, essa produção foi suspensa, levando os chineses a comprarem bauxita da Guiné, na África, que surge agora no mapa de países produtores da bauxita, podendo tornar-se concorrente do Pará na produção do GNL. ‘É por isso que é tão importante para nós sermos competitivos no mercado global’, assinalou o executivo norueguês.

Estiveram presentes à cerimônia representantes da Fiepa, Fecomércio, Associação Comercial do Pará (ACP) e os secretários estaduais Alex Fiúza, Isabela Jatene e José Megale. O deputado Raimundo Santos (PMN) representou a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) e o senador Flexa Ribeiro (PSDB), o Senado Federal.

Fonte: ORMNews.
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