Parauapebas: criança estuprada foi oferenda de ritual macabro feito pelo padrasto

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(Foto:Reprodução)- Uma criança de apenas 1 anos e 8 meses morreu após dar entrada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) com a suspeita de ter sido estuprada pelo padrasto na última quarta-feira (8). No entanto, o que mais choca é o fato dos pais terem realizado um ritual satânico com o corpo da criança morta.
De acordo com a entrevista da delegada Ana Carolina Carneiro de Abreu, o bebê foi vítima de um ritual de magia negra praticado pelo padrasto, identificado por Deyvyd Renato Oliveira Brito e a mãe, que não teve a identidade revelada, contra a inocente de iniciais C E. M. C.

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Em depoimento, informações de que a criança era ofertada em sessões de satanismo, foram levantadas. Nas sessões, a menina era espancada e violentada sexualmente em rituais conduzidos pelo padrasto com a ajuda da própria mãe.

Pais faziam magia negra macabra com criança morta em Parauapebas

Em uma das sessões a criança foi gravemente ferida, e Deyvyd e a mãe tiveram que levá-la ao hospital. No local, o casal disse que a menina tinha caído no chão. Mas após atendimento médico, as lesões na vagina e no ânus da vítima foram descobertas e a polícia acionada.
Em depoimento à polícia, a mãe da bebê afirmou que Deyvyd abusava da criança quando ela se negava a ter relações sexuais com ele.
Durante uma revista na casa dos acusados, a polícia foi informada pelos vizinhos que o local era usado para rituais e ossos humanos também foram encontrados na residência. Deyvyd Renato usava as redes sociais para anunciar que mexia com “forças ocultas” e fazia “trabalhos”. Fugido de Outeiro, ele era acusado de estupro de vulnerável em Icoaraci, distrito de Belém.

Em depoimento, Deyvyd afirmou que seu pai também mexia com satanismo e que os ossos humanos foram deixados por ele. O pai negou a versão do acusado.
Mãe e filha logo se juntaram a Deydid na casa do pai do acusado, mas foram embora 15 dias depois. Durante esse período de convivência, o pai conta que Deyvyd falava coisas estranhas e que havia assumido o compromisso de vingar a morte de sua irmã. E que além disso, confessou ter matado e esquartejado o próprio padrasto.

“Nossa linha de investigação provavelmente é que essa criança era ofertada para magia negra. Os abusos sexuais já foram comprovados, não foi a primeira vez, pois tinha lesões antigas e a criança morreu por traumatismo craniano, provavelmente de espancamento; a lesão era muito forte e não condiz com uma queda na cama, então nossa linha de investigação é que essa criança já vinha sendo ofertada para magia negra com sessões de tortura e espancamento”, disse a delegada.

Ainda segundo a delegada, os dois tinham a intenção apenas de torturar a vítima. Causando apenas sofrimento como parte dos rituais. No entanto, a criança não suportou as pancadas e foi levada para atendimento médico.

Diante dos fatos, a mãe foi indiciada como coautora pelo crime de estupro de vulnerável e feminicídio consumado.

Para a delegada, o caso foge da linha de negligência. “Esse caso é uma monstruosidade porque não era nem uma negligência por fator social ou por medo, pois muitas mães são negligentes porque é do agressor que vem o sustento, porque há dependência afetiva. Nesse caso, ela era cúmplice da atrocidade que eles cometeram. Para mim, os dois são psicopatas, são mentes doentias, os dois cometiam essa atrocidade”, disse.

A delegada, Ana Carolina Carneiro de Abreu disse também que o padrasto e a mãe não esboçaram nenhuma reação, como emoção ou arrependimento, mesmo diante das fotos da menina morta e mutilada.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Parauapebas (Semsa), afirmou que a criança chegou ao hospital em estado grave.

“Em função do quadro gravíssimo em que se apresentava não foi possível salvar a vida do inocente bebê”.

Ainda segundo a Semsa, “a criança chegou desmaiada e com o quadro de parada cardíaca. Após 20 minutos de reanimação, a vítima foi entubada e conduzida para ventilação mecânica, por conta do coma profundo.

A equipe multidisciplinar que acompanhava a criança atuava para conseguir a estabilidade do seu quadro de saúde, para então realizar a sua transferência para a UTI Infantil do Hospital Regional de Marabá, mas não houve tempo”.

Pais faziam magia negra macabra com criança morta em Parauapebas (Reprodução)
Pais faziam magia negra macabra com criança morta em Parauapebas (Reprodução)

Autor: Com informações Pebinha de Açucar
quinta-feira, 09/01/2020, 12:30 – Atualizado em 09/01/2020, 13:18 –
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