‘Parem de perguntar besteira’, diz Bolsonaro sobre denúncias de tortura em presídios do Pará

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Presidente foi questionado sobre investigação do Ministério Público no Pará que aponta maus-tratos a detentos, Bolsonaro pediu a Deus que ‘lave a cabeça dessa imprensa fétida’.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou a jornalistas, nesta terça-feira (8), que é preciso parar de “perguntar besteira”, ao ser questionado sobre uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) no Pará que apresenta denúncias de tortura contra detentos no estado.

Bolsonaro foi questionado pela imprensa a respeito do assunto ao sair do Palácio da Alvorada e conversar com apoiadores. Ao ser indagado se desejava comentar o caso, o presidente retornou ao carro e se apoiou na porta para “orar” e criticar a imprensa.

“Deixa eu orar aqui agora. Não sou pastor, não. Meu Deus, salve, lave a cabeça dessa imprensa fétida que nós temos. Lave a cabeça deles, que bote coisas boas dentro da cabeça, que possam perguntar, me ajudar a publicar matéria para salvar o nosso Brasil. Eles não viam problemas em governos anteriores. Vamos ajudar o Brasil. Vocês são importantíssimos para salvar o Brasil. Parem de perguntar besteira”, disse Bolsonaro.

Na segunda-feira (2), procuradores do MPF no Pará enviaram recomendações às autoridades ligadas ao sistema penitenciário do estado e à força-tarefa de intervenção penitenciária.

A intervenção teve início nos presídios paraenses depois do massacre no Centro de Recuperação de Altamira, quando 62 pessoas foram mortas.

O MPF pediu a abertura de investigações e recomendou que sejam instaurados procedimentos administrativos para apurar denúncias de tortura, maus tratos e tratamento desumano, cruel e degradantes.

Nesta terça (8), o jornal “O Globo” informou que o MPF do Pará apontou em uma ação de improbidade administrativa registros de tortura nos presídios, com práticas que vão do empalamento à perfuração dos pés dos presos por pregos.
Justiça afasta coordenador de intervenção por denúncias de tortura nos presídios do Pará

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Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

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