Pastor é acusado de estuprar duas crianças

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Um homem que diz ser pastor evangélico foi preso em Castanhal, nordeste do Pará, acusado de ter abusado sexualmente de suas duas filhas de criação. As crianças, segundo a polícia, eram abusadas dentro de uma casa depois que a mulher do pastor saía para trabalhar. O caso foi descoberto pelo Conselho Tutelar e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, que ontem tomou as providências cabíveis.

Foi através de uma palestra ministrada em uma escola infantil, no bairro Jaderlândia, periferia de Castanhal, que as conselheiras Larisse e Roseane descobriram que duas crianças sofriam abuso sexual dentro da própria casa, onde moravam com um casal de evangélicos. Após a palestra, que tinha a finalidade de alertar os pais sobre os cuidados que deveriam ter com seus filhos em relação a estupros, duas irmãs, uma de oito e outra de 11 anos de idade, falaram para a diretora da escola que o que haviam escutado durante a palestra era o mesmo que acontecia com elas.

As crianças repassaram mais detalhes para um tio legítimo, que ficou furioso ao saber da história e chegou a agredir fisicamente o acusado. “Elas me disseram que ele esperava a esposa ir ao trabalho para dar início aos abusos. Elas contaram ainda que suas partes íntimas eram tocadas quando o pastor as levava para o banheiro. Depois do banho, ele levava as minhas sobrinhas para o quarto e continuava a violentá-las sexualmente, inclusive chegou a até pôr a boca nos seios delas. Ele também fazia outras coisas, mas prefiro não entrar em detalhes”, contou o tio das meninas.

Ainda segundo o tio, o pastor evangélico pegou as crianças dos pais biológicos com a promessa de cuidar bem delas e teria prometido pagar tudo de bom e do melhor, inclusive matriculá-las nas melhores escolas particulares. “Nada disso foi cumprido; pelo contrário: ele estragou a vida delas e de todos nós, parentes”, comentou o tio.

Ao tomar conhecimento do fato, o Conselho Tutelar denunciou o caso na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e, de imediato, a delegada Claudilene Maia solicitou que investigadores se deslocassem até a residência do acusado para detê-lo. Após análise da situação, a delegada entendeu que o caso se tratava de um estado flagrancial por se tratar de um crime permanente e autuou o acusado pelo crime de estupro de vulnerável.

O acusado negou todas as acusações e disse que as crianças estavam mentindo. O pastor chegou a passar mal quando soube que ficaria custodiado em um presídio. Ele primeiramente foi encaminhado para um hospital da cidade e, depois de passar por atendimento médico, foi recolhido ao sistema carcerário para ficar à disposição da Justiça.

(Diário do Pará)

Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

 

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