Pedofilia-Professor é preso pela PF

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Ele compartilhou vídeos de sexo envolvendo crianças. Engenheiro da computação também foi pego.

Mais de 20 policiais participaram da operação “Temeluche” na Região Metropolitana de Belém

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de ontem, na Região Metropolitana de Belém (RMB), uma operação de combate à pedofilia chamada “Temeluche”. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e foram presos em flagrante um professor do ensino médio, no município de Ananindeua, e um engenheiro da computação, na capital paraense. A investigação começou há três meses e a PF chegou aos criminosos a partir de monitoramentos feitos na internet. Com a ajuda das operadoras, os investigadores localizaram os endereços físicos dos criminosos.

O delegado André Ribeiro, que comandou a operação, explicou que a Polícia Federal desenvolve um trabalho de cooperação, em tempo real, com o Federal Bureau of Investigation (FBI). “É muito comum nós escutarmos que a internet é terra sem lei, mas essa afirmação é um engano. Há monitoramento e temos como identificar diversos tipos de crime que ocorrem na rede”, disse.

Durante os cumprimentos de mandados de busca e apreensão, a equipe de policiais constatou que o professor Marcelo Silva Rocha, de 40 anos, compartilhou vídeos de sexo envolvendo crianças. Ele foi preso em flagrante, na própria residência, localizada na Cidade Nova I, em Ananindeua.

Na residência do engenheiro da computação, em Belém, a equipe da Polícia Federal encontrou um fundo falso no guarda-roupa dele. Lá havia vários tipos de mídias com imagens de crianças fazendo sexo. O nome do preso em flagrante não foi divulgado até a manhã de ontem.

Tudo o que foi apreendido pela polícia será encaminhado para perícia, pois será investigado se os criminosos, além de compartilhar as imagens, aliciavam diretamente crianças e adolescentes. André Ribeiro disse que os dois presos não tiveram como negar que compartilhavam o material. “Eles alegaram que sofrem de alguma doença”, disse o delegado a respeito dos depoimentos do professor e do engenheiro da computação.

Durante toda a manhã vários computadores e notebooks foram levados para a sede da Polícia Federal. A equipe constatou que uma lan house foi usada no compartilhamento do material e, nesse caso, é necessário mais tempo para identificar quem fez uso do computador. Informações divulgadas pela Agência Brasil apontam que 25 policiais participaram da operação e que os investigadores contabilizaram mais de 20 pessoas envolvidas no crime.

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Por ORM NEWS AMAZÔNIA

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