Peritos e médicos-legistas paralisam atividades

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A categoria pede aumento salarial e realização de novo concurso público

Peritos e médicos-lesgitas do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) de Belém e Castanhal paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (3), em protesto contra as condições de trabalho da categoria. O serviço dos profissionais deve ficar suspenso durante 24h.

Antes da paralisação, a categoria publicou na página da Associação de Peritos Oficiais do Pará (ASPOP) uma carta esclarecendo as principais reivindicações. O material divulgado no último dia 30 mostra que a associação pede o cumprimento da política de remuneração apenas dos peritos e médicos-legistas e não de todos os servidores do CPC, o que, segundo eles, não causará um grande impacto na folha de pagamento.

A categoria ainda pede a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR); o aumento salarial equivalente ao que foi concedido aos profissionais de segurança pública do estado (remuneração escalonada); a inclusão do auxílio alimentação na política de remuneração e a realização de um novo concurso público. Segundo a ASPOP, tais condições estão sendo negociadas com o governo do estado desde o ano de 2012.

No Pará, há cerca de 370 peritos criminais e médicos-legistas. De acordo com a ASPOP, o ideal é que exista um perito para cada cinco mil habitantes. Atualmente, o estado trabalha com um profissional para cada 21 mil habitantes.

Em resposta ao ORM News, o CPC informou que não se manifestará sobre a paralisação dos profissionais e que os outros serviços da instituição estão funcionando normalmente.
Por: Redação ORM News
Foto-Divulgação Twitter @tonipaxeco
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981171217 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)  (093) 35281839  E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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