Pescadores de Novo Progresso ainda não receberam o seguro defeso

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A colônia de pescadores de Novo Progresso reuniu no inicio desta semana com Secretario de Meio Ambiente Juliano Simionato e informou que a falta de recurso para se deslocarem até a capital Belém, está dificultando a regularização dos pescadores progressenses que estão sem receber o seguro defeso. Os pescadores da Colônia querem autorização para a pesca das espécies que não estão no defeso para comercialização e cestas básicas.

Os pescadores ainda não receberam a primeira parcela do seguro defeso, segundo informou a Colônia de Pescadores Z-73, em Novo Progresso. O benefício pago aos pescadores enquanto a pesca está proibida, está disponível desde o dia 20 de dezembro.

De acordo com a Z-73,  os pescadores ainda não receberam por problemas no cadastro e também na documentação porque a carteira dos pescadores está suspensa. Segundo o presidente da Colônia dos Pescadores, está aguardando sair uma portaria da secretaria da Pesca até o dia 20, para poder se deslocar até a capital para apresentar a documentação dos pescadores e tentar validar novamente as carteiras, para que possam receber o seguro defeso. O presidente reclamou das dificuldades que a colônia está passando financeiramente e  não disponibiliza de recurso para se deslocar até Belém e pediu ajuda da prefeitura de Novo Progresso.

Segundo o secretário o período do defeso os pescadores terão que cumprir a legislação, quanto a ajuda com cestas básicas e recurso para viagem estará vendo junto com o prefeito a possibilidade. “A prefeitura de Novo Progresso está passando por dificuldades financeiras assim como a maiorias dos municípios do estado e do Brasil, a prioridade são os funcionários e fornecedores, a receita para 2017 é a diminuição das despesas em conjunto com o bom funcionamento e atendimento do poder público a população”, finalizou o secretário.

Período do defeso
O período do defeso de oito espécies de peixes na região começou no dia 15 de novembro e  até o dia 15 de março de 2017.  A pesca vai ficar proibida para que as espécies possam se reproduzir. Entre as espécies protegidas estão: pacu, jatuarana, pirapitinga, aracu, fura calça, mapará, curimatá e branquinha.

O acari e o pirarucu entraram no defeso no dia 1º de dezembro. A proibição da pesca do acari vai até 31 de maio e a do pirarucu até o dia 30 março de 2017. No período do defeso, é proibido, além da pesca, a comercialização, transporte e beneficiamento. Nesse período, Semma e Ibama intensificam a fiscalização de olho em quem não respeita a legislação.

Por Redação Jornal Folha do Progresso

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