Pesquisa comprova eficácia do óleo de copaíba no tratamento da malária

image_pdfimage_print

Professores e estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), em Santarém realizaram uma pesquisa que avaliou o potencial terapêutico das substâncias existentes no óleo-resina de copaíba, planta nativa da Amazônia, utilizada pelas populações locais como medicamento, e obteve resultados promissores no tratamento da malária.
A malária é uma doença tropical, transmitida pelos parasitas do gênero Plasmodium, e com alta incidência no Brasil, principalmente na região Amazônica. A infecção pelo plasmódio pode seguir dois cursos clínicos de evolução. Na forma simples, o paciente apresenta um quadro clínico clássico de febre cíclica, seguido de intenso calafrio e suor profundo, náuseas, vômito, palidez e debilidade física,
O estudo, que é fruto da dissertação de mestrado de Giovanna de Souza, ex-aluna do Programa de Pós-Graduação em Biociências da Ufopa, comprovou a eficácia do óleo-resina da copaíba em testes realizados com camundongos infectados pelo parasita Plasmodium. As análises mostraram que a copaíba foi capaz de reduzir a quantidade de parasitas no sangue dos animais infectados.
A pesquisadora testou o óleo-resina da copaíba, da Floresta Naconal do Tapajós (Flona).  “Concluímos que o tratamento é capaz de melhorar assim a atividade antimalárica no organismo das cobaias testados”, afirma Giovana de Souza autora da dissertação.
Trabalhos realizados anteriormente por diversos pesquisadores apontaram as propriedades medicinais anti-inflamatórias, anestésicas, antimicrobianas e antiparasitária da copaíba. “Por atingir regiões pobres, a malária está no grupo de doenças que não são prioritárias  para indústria farmacêutica. O papel da academia é realizar pesquisas que beneficiem toda a comunidade”, explica o diretor do Instituto de Saúde Coletiva (Isco), Waldiney Moraes.
No Brasil, as copaibeiras são encontradas principalmente na região Amazônica. As árvores de copaíba podem chegar até 40 metros de altura. A partir dos 5 anos de idade, elas começam a florir e a frutificar.Seu tempo de vida está  estimado em 400 anos.

Ana Carolina MaiaDo G1 Santarém

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: