Pesquisa IBGE: População negra cresce e aumenta renda

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A pesquisa aponta, ainda, os desafios que precisam ser superados

A importância da cultura e da história do negro no Brasil são celebrados nesta quinta-feira, 20, Dia Nacional da Consciência Negra. Neste dia, no ano de 1695, morreu Zumbi dos Palmares, um dos símbolos da resistência à escravidão. No Pará, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) direcionada às raças, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com informações processadas pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) demonstra que a população negra têm conquistado avanços significativos na quebra de preconceitos. A pesquisa aponta, ainda, os desafios que precisam ser superados.

O estudo “Perfil do Negro no Estado do Pará” apresenta uma análise comparativa entre os anos de 2007 e 2013, com o objetivo de contribuir no acesso a informações socioeconômicas (gênero, renda, mercado de trabalho, educação e questões habitacionais) relevantes sobre a situação da população negra no Estado.

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Os resultados iniciais expressam o aumento da população negra no Pará, de 5,6 para 6,3 milhões de pessoas, de 2007 para 2013. A população branca, por sua vez, teve o contingente reduzido em 3% neste mesmo intervalo. “Quando olhamos os números do estado vemos que cada vez mais a população paraense está se reconhecendo como negra e parda. O estado do Pará também foi precursor, inclusive, no reconhecimento das comunidades quilombolas como um segmento que precisava de uma política pública específica. Em 2002 foi criado o Programa Raízes, que teve uma pausa, mas foi retomado em 2011, com a criação da Comissão Estadual de Apoio às Comunidades Quilombolas”, explica Adelina Braglia, presidente do Idesp.

Maria Luiza Nunes nasceu na comunidade quilombola Boca da Mata, em Salvaterra, no Marajó. A Técnica Cultural veio para Belém ainda criança, com os pais, que buscavam uma educação de qualidade para os filhos. Maria Luiza começou a se envolver no movimento negro na década de 90 e passou a integrar o Conselho Municipal da Condição Feminina, ao mesmo tempo em que era gestora de um museu de arte popular em Icoaraci.

Foi no local que percebeu não haver exposições individuais de artistas negros. A partir daí, estreitou laços com o Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa) e começou a pesquisar a história. “Fui entender porque era discriminada na escola, porque as pessoas me olhavam diferente no supermercado, no ônibus. Fui entender que essa forma diferente de olhar era uma forma de discriminação”, conta.

Para Maria Luiza, a população negra teve avanços com relação às leis, a questão das cotas raciais, da titulação de terras quilombolas, entre outros aspectos. Entretanto, confessa ainda se surpreender com as manifestações racistas de hoje. “O racismo antes era de forma individualizada, hoje, com a tecnologia, redes sociais, ele ganha proporções enormes e as reações não aparecem na mesma proporção da gravidade disso”, lamenta.

Educação

A pesquisa do Idesp também aponta uma redução na taxa de analfabetismo entre os negros de dois pontos percentuais. A taxa de analfabetismo para a população branca caiu 0,7% no mesmo período. “A taxa de analfabetismo para as pessoas brancas está em 11,5% e do negro fica em 16,2%. Agora quando você vai para o crescimento da escolaridade, você tem a grande maioria de pessoas brancas com o ensino superior completo”, informa Adelina Braglia.

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A auxiliar administrativa Jaqueline Alcântara saiu da comunidade de Bacabal, no Marajó, e conta que para estudar teve que ir para Salvaterra. A jovem fez o vestibular diferenciado para quilombolas e ingressou na Universidade Federal do Pará, no curso de Ciências Contábeis. O objetivo inicial era se formar e trabalhar na comunidade quilombola de origem, mas com a nova oportunidade de trabalho, resolveu ficar em Belém.

Jaqueline conta que durante muito tempo trabalhou como empregada doméstica, sofreu muita discriminação e sonha que um dia os quilombolas não precisem sair da comunidade para estudar. “Na cidade se aprende muita coisa boa, mas também muita coisa ruim. Eu avalio que as políticas públicas para as comunidades quilombolas estão tendo cada vez mais progresso, mas ainda há muito a ser feito”, diz.

Trabalho e renda

Com relação aos indicadores de trabalho e renda, foi observado um aumento na taxa de ocupação da população branca e negra do Pará. Entretanto, o negro tem maior representatividade em postos de trabalho informais, como os trabalhadores sem carteira assinada, os que trabalham por conta própria e os sem remuneração. Ainda assim, vale ressaltar que de acordo com a pesquisa, todas as categorias de ocupação formal apresentaram evolução para a população negra ocupada.

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Também de acordo com o levantamento, a renda média da população negra evoluiu em 11,1%, crescimento acima da renda média da população branca ocupada, de 7,1%. Apesar disso, a diferença entre a renda da população ocupada negra e branca em 2013 ainda foi grande, 53%.

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O material apresentado pelo Idesp demonstra que as diferenças entre raça e cor persistem em vários indicadores, favorecendo a população branca. No entanto, os resultados dos últimos anos apresentam tendência de redução dessas diferenças. “Ainda existe muito preconceito e dificuldade para a população negra, mas não podemos deixar de falar dos avanços. Por exemplo, há 30 anos você tinha a famigerada placa dos serviçais que entravam pela entrada de serviço ou que não podiam usar o elevador social. O serviçal era majoritariamente negro e agora acho que estamos combatendo essas coisas. Mas isso não resolve a estrutura racista da sociedade brasileira. É por isso que as políticas públicas são tão fundamentais”, diz a presidente do Idesp.

Fonte: ORMNews.

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