Pesquisa Quaest: governo Lula é desaprovado por 51% dos brasileiros e aprovado por 46%

Presidente Lula — Foto: Ton Molina/Fotoarena/Agência O Globo

O resultado mostra uma estabilidade em relação ao mês anterior.

A pesquisa Genial/Quaest de avaliação do governo Lula em setembro mostra uma estabilidade em relação ao mês anterior.

Mesmo em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e dados positivos de emprego, a curva de recuperação da popularidade do petista acabou interrompida neste mês.

A gestão do presidente Lula é desaprovada por 51% e aprovada por 46%, os mesmos índices do mês passado. A percepção da queda na inflação dos alimentos, decisiva para o resultado positivo da sondagem anterior, não se repetiu.

O tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, é reprovado pela maioria, mas não teve influência nos resultados da pesquisa. A avaliação geral do governo também mostrou estabilidade. É negativa para 38% (39% em agosto) e positiva para 31% (mesmo resultado do mês anterior). A estabilidade repete-se em todas as regiões e recortes sociodemográficos – gênero, idade, renda, escolaridade e religião.

A pesquisa mostra que para 50% o atual governo está pior que o esperado (45% em agosto), enquanto 27% dizem que está igual (contra 36%) e 21% melhor (15% em agosto). Para 58% o Brasil está indo na direção errada, com ligeira oscilação em relação a agosto. (57%)

Economia

Na percepção sobre economia, o destaque é o aumento de 34% para 41% dos que consideram que está mais fácil conseguir emprego hoje do que há um ano, enquanto recuou de 55% para 49% os que têm opinião contrária.

A visão sobre o preço dos alimentos e o poder de compra da família permaneceu estável. Para os próximos 12 meses, a expectativa de melhora no poder de compra ultrapassou por três pontos percentuais a de piora: 40% x 37%.

Tarifaço e Donald Trump

A pesquisa mostra estabilidade na avaliação de que Trump está errado ao impor taxas alegando que existe perseguição a Bolsonaro no Brasil. Essa é a opinião de 73%, com oscilação positiva de 2 pontos percentuais sobre agosto. A variação foi mais acentuada entre os que não têm posicionamento político (de 80% em agosto para 85% agora) e na direita não-bolsonarista (de 48% para 53%).

Para 74% a maior taxação de produtos brasileiros vai prejudicar sua vida, e para 49% Lula e o PT estão fazendo o que é mais certo nesse embate, contra 27% que dão razão a Bolsonaro e seus aliados.

Programas sociais

Os principais programas sociais do governo continuam conhecidos e aprovados pela maioria. Minha Casa Minha Vida (89%) encabeça a lista, seguido por Farmácia Popular (88%) e Bolsa Família (80%). O levantamento mostra que desde março aumentou de 51% para 65% o percentual dos que consideram esses programas direitos que não podem ser retirados.

Julgamento da trama golpista

Esta é a primeira pesquisa realizada depois do julgamento dos acusados de tentativa de golpe de estado pelo Supremo Tribunal Federal. Os pesquisadores foram a campo na sexta-feira, 12 de agosto, e encerraram as entrevistas no domingo, dia 14. Foram 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais, em todas as regiões.

Para 55% dos entrevistados, houve tentativa de golpe, e 54% acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve participação no plano. Esse índice vem subindo gradativamente desde dezembro de 2024. Na comparação com agosto, cresceu de 36% para 42% a opinião de que o indiciamento de Bolsonaro foi imparcial, e recuou de 52% para 47% a percepção de que houve perseguição. No entanto, para 49%, a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão é uma pena exagerada, contra 35% que a julgam adequada e 12% que a consideram insuficiente.

As demais medidas são consideradas adequadas: uso de tornozeleira eletrônica por 48%, inelegibilidade por 47% e prisão domiciliar por descumprimento de decisões do STF por 51% dos entrevistados.

 

Fonte: CBN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/09/2025/07:00:00

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