Pesquisadores internacionais realizam coleta de dados atmosféricos na Amazônia
Daniel Beeden e Caroline Bresciani falaram sobre sua participação no projeto aqui na região — Foto: Luiz Henrique Nunes/g1
Missão CarbonARA-Brazil, que conta com participação da Ufopa, analisa gases de efeito estufa e impactos das queimadas no ciclo do carbono.
Santarém, no oeste do Pará, voltou a ser palco de ciência internacional com a chegada da equipe da British Antarctic Survey e de pesquisadores brasileiros. A missão integra o projeto CarbonARA-Brazil, do qual a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) é parceira, e tem como objetivo monitorar o carbono e as queimadas na Amazônia.
Financiado pela Agência Espacial Europeia (ESA), o projeto utiliza equipamentos recém-instalados na Ufopa para investigar como a vegetação amazônica reage a eventos climáticos extremos e incêndios.. A missão vai sobrevoar a Amazônia por cerca de um mês, acumulando até 60 horas de voos dedicados à coleta de dados sobre gases de efeito estufa e o ciclo do carbono.
Daniel Beeden, gerente de operações de voos da instituição britânica, explicou que o trabalho tem caráter colaborativo e deve se repetir nos próximos anos para criar uma base de informações robusta. “Estaremos voando aqui por cerca de um mês, fazendo pesquisas no Amazonas, olhando para os gases de gás verde e o ciclo de carbono”, disse. Após a missão, a aeronave segue para a Antártica, onde ficará por quatro a cinco meses.
Equipado com sensores atmosféricos e de sensoriamento remoto, o avião registra as informações em discos rígidos para posterior análise. O processo, segundo Beeden, é demorado: “Existem grandes quantidades de dados e os cientistas revisam isso por meses, às vezes por anos”.
A pesquisadora Caroline Bresciani, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), destacou que os dados coletados são cruzados com medições de torres em solo e imagens de satélite. “Nós pegamos todos esses dados e fazemos comparações pra fazer as validações dos dados”, explicou. Três cópias dos registros serão armazenadas: na Ufopa, no INPE e em Cambridge, no Reino Unido.
O material vai subsidiar artigos científicos e servir como ferramenta de monitoramento climático. “A ideia é a gente melhorar os nossos modelos, melhorar o nosso monitoramento”, afirmou Bresciani, acrescentando que os governos poderão utilizar os resultados para orientar medidas de combate a queimadas e ao desmatamento.
Para a pesquisadora, participar do trabalho em campo na região amazônica é a realização de um sonho. “Conhecer aqui e poder estar trabalhando e envolvido já na floresta, isso é incrível, né, um sonho realmente”, disse.
Fonte: G1 Santarém e região — PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/09/2025/09:36:13
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