PF e Ibama encerram operação e divulgam balanço;R$ 12,085 milhões de bens destruídos de garimpeiros

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O encerramento da operação, segundo informações obtidas junto à PF, é que o trabalho já estava planejado para ser concluído nesta sexta-feira. (Fotos:Via WhatsApp)

PF e Ibama encerram operação contra garimpo no PA com destruição de 21 escavadeiras

Foram concluídas nesta sexta-feira, 18, as ações de combate ao garimpo ilegal realizadas pela Polícia Federal e o Ibama, no Pará. Durante uma semana de incursões na região de Itaituba e Jacareacanga, os agentes destruíram 21 máquinas escavadeiras e 15 acampamentos usados pelos garimpeiros na região cortada pelo Rio Tapajós. (As informações são da Folha Uol)

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Houve ainda a destruição de uma balsa de exploração de ouro no leito do rio, além de motos, carros, motores e 41 mil litros de combustível. As estimativas da PF é de que os bens destruídos somam R$ 12,085 milhões.

O objetivo das ações é reprimir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, bem como a repressão de outros crimes ambientais que impactam na região de Alter do Chão.(Foto:Divulgação)
O objetivo das ações é reprimir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, bem como a repressão de outros crimes ambientais que impactam na região de Alter do Chão.(Foto:Divulgação)

Os garimpeiros protestaram durante toda a semana contra as ações que tiveram início na segunda feira, 14, quando a PF deflagrou a Operação Caribe Amazônico, nas proximidades da terra indígena Munduruku, do Pará. O objetivo das ações foi reprimir atividades de garimpo ilegal no Rio Tapajós, por meio da apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, além da repressão de outros crimes ambientais que impactam na região de Alter do Chão.
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Em áudios trocados por meio de grupos de WhatsApp, garimpeiros atribuem o fim da operação a supostas investidas de parlamentares estaduais e federais do Pará que, segundo eles, teriam atuado junto ao Palácio Federal e ministérios para pedir o fim das operações. Essas informações, porém, não procedem.

O encerramento da operação, segundo informações obtidas junto à PF, é que o trabalho já estava planejado para ser concluído nesta sexta-feira.

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Na quarta-feira, 16, o deputado federal José Priante (MDB-PA), primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), criticou as ações e esteve no Palácio do Planalto, um dia antes, para protestar contra a destruição das máquinas. “Fui com o prefeito de Itaituba, Valmir Climaco (MDB), para fazer um registro de que estão tocando fogo, destruindo os equipamentos. É uma ação de pouca inteligência, destruir ativos que podem ser utilizados por prefeituras, é algo desinteligente”, comentou.

Nas ações desencadeadas, até o momento, já foram inutilizados vários equipamentos – avaliados em quase R$ 12,085 milhões – ,  como pás escavadeiras, motores, veículos, balsas, dragas, tratores, entre outros, todos usados para extrair ouro e outros sedimentos decorrentes da extração do mineral. Conforme foi apurado em investigações, os materiais produzidos nessas localidades estavam sendo despejados nos igarapés que deságuam no Rio Tapajós, poluindo o rio.  

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O deputado disse que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, se comprometeu em levar o assunto ao presidente Jair Bolsonaro, que já deixou clara a sua posição contrária à destruição de equipamentos em outras operações.

Além dos agentes da PF e Ibama, as ações que reuniram cerca de 150 agentes tiveram apoio da Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Bope PMDF e Funai.

Jornal Folha do Progresso em 19/02/2022/08:38:44

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