PF prende 17 integrantes de quadrilha e apreende 20 veículos usados para enviar droga de RO para MG e MT

Operação Paralelo foi realizada em quatro estados — Foto: PF/Divulgação

Justiça também autorizou o bloqueio de R$ 3 milhões. Mandados são cumpridos em RO, MT, MG e SP.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Paralelo, nesta quarta-feira (2), para prender um grupo criminoso que utilizava caminhões para enviar cloridrato de cocaína de Rondônia para Minas Gerais e Mato Grosso.

Ao todo, 47 mandados judiciais são cumpridos, sendo 21 de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão nas seguintes cidades:

* São Miguel do Guaporé (RO)
* Santa Luzia d’Oeste (RO)
*Alta Floresta (RO)
* Rolim de Moura (RO)
* Ji-Paraná (RO)
* Vilhena (RO)
* Porto Velho
* Uberlândia (MG)
*  Ituiutaba (MG)
* Cuiabá
* Várzea Grande (MT)
*  Paulínea (SP)

A Justiça também mandou bloquear R$ 3 milhões dos investigados e restringir 67 veículos pertencentes aos membros da quadrilha, incluindo carros de luxo.

Todas as ordens judiciais da operação Paralelo foram autorizadas pela Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho.

Ao todo, os agentes da PF apreenderam 18 carros e duas carretas nesta quarta-feira. Dos 21 mandados de prisão preventiva, 17 foram cumpridos. Os nomes deles não foram divulgados.

Também houve o flagrante de posse de arma e apreensão R$ 65 mil em espécie.

Operação Paralelo cumpre 21 mandados de prisão preventiva e interdição de carros deluxo — Foto: PF/Divulgação
Operação Paralelo cumpre 21 mandados de prisão preventiva e interdição de carros deluxo — Foto: PF/Divulgação

Organização sediada em Porto Velho

Segundo a PF, o grupo criminoso tem sede em Porto Velho e as investigações foram iniciadas em novembro de 2020, com a finalidade de identificar a participação dos integrantes na capital e interior de Rondônia.

Policial cumpre mandado de busca durante Operação Paralelo — Foto: PF/Divulgação
Policial cumpre mandado de busca durante Operação Paralelo — Foto: PF/Divulgação

Segundo a polícia, a organização tem uma “cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico interestadual de drogas”.

O ‘patrimônio’ dos investigados pode chegar a R$ 120 milhões.

Como o grupo atuava?

Segundo a polícia, os suspeitos estocavam cloridrato de cocaína em Rondônia e, em datas específicas determinadas por eles, carretas e caminhões eram abastecidos de drogas e então o entorpecente levado ao sudeste do país.
Operação Paralelo: Investigação descobriu que grupo estocava droga e depois enviada aos estados em caminhões — Foto: PF/Divulgação

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“Foi possível frustrar três remessas consideráveis de cloridrato de cocaína da organização, totalizando cerca de uma tonelada de substâncias ilícitas apreendidas em flagrantes realizados nas cidades de Sapezal (MT), Primavera de Rondônia (RO) e Jataí (GO)”, diz a PF.

O destino desses caminhões seriam Minas Gerais e Mato Grosso.

Paralelo

O nome da operação, de acordo com a PF, é uma expressão usada pela própria organização criminosa quando diziam que agiam em um mundo paralelo e que não seriam pegos.

Os presos nesta quarta-feira serão encaminhados para o sistema prisional e responderão pelos seguintes crimes:

Tráfico interestadual de drogas;
    Associação para o tráfico;
    e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

Armas apreendidas durante operação em Rondônia — Foto: PF/Divulgação
Armas apreendidas durante operação em Rondônia — Foto: PF/Divulgação

Operação Paralelo: Investigação descobriu que grupo estocava droga e depois enviada aos estados em caminhões — Foto: PF/Divulgação
Operação Paralelo: Investigação descobriu que grupo estocava droga e depois enviada aos estados em caminhões — Foto: PF/Divulgação

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