PF realiza nova fase de operação contra tráfico em aviões da FAB e apreende R$ 80 mil

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(O modelo do avião Embraer 190 que faz parte do Grupo Especial de Transporte Especial da FAB- ( Foto: Johnson Barros / Força Aérea Brasileira) –

Ação apura atuação de associação criminosa formada para remeter drogas para a Europa a partir de aeronaves militares; Suspeito foi preso em flagrante
A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira três mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal, em uma operação contra tráfico de drogas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). As medidas foram cumpridas no âmbito da operação Quinta Coluna, aberta em 2019 após a prisão de um sargento da Aeronáutica que era tripulante do voo que transportava a equipe que dava apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro com 37 quilos de cocaína.

O GLOBO apurou que inicialmente não havia mandados de prisão, mas um dos alvos da operação desta quarta acabou sendo preso em flagrante por posse de drogas. A Polícia encontrou com o homem, que é civil, além das drogas, uma balança de precisão e R$ 80 mil em espécie.

A PF investiga a atuação de uma associação criminosa formada para remeter drogas para a Europa a partir de aeronaves da Força Aérea Brasileira. Um dos outros dois mandados teria sido cumprido em Taguatinga, cidade satélite a 23 quilômetros de Brasília.
Prisão em Sevilha

Em junho de 2019, o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, foi preso no aeroporto em Sevilha por portar 39 quilos de cocaína em sua bagagem. Ele viajara com a droga em um avião da FAB a serviço de uma missão presidencial – a viagem do presidente Jair Bolsonaro para o Japão.

O avião dava suporte à missão presidencial, e fazia uma escala na Espanha. Rodrigues atuava como comissário de bordo em voos oficiais da Aeronáutica. Como segundo-sargento, ele recebia um salário bruto de R$ 7,2 mil.

No ano passado, o militar foi condenado por uma tribunal de Sevilha. Inicialmente, a pena pedida pelo Ministério Público era de oito anos de prisão, além de uma multa de quatro milhões de euros. Mas, em acordo com a promotoria espanhola, aceitou uma sentença de seis anos e um dia de prisão, além de uma multa de dois milhões de euros (cerca de R$ 9,5 milhões). Na oportunidade, ele confessou o crime e afirmou estar “profundamente arrependido”.
Fonte:O GLOBO Por:Mariana Muniz
22/09/2021 – 20:09
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