PM está insatisfeita, mas não cruzará os braços

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Devido ao aquartelamento dos policias militares do Estado do Espírito Santo, que desde o último sábado (4) não saem mais às ruas, algumas mensagens começaram a surgir nas redes sociais nos últimos dias, informando que o movimento também chegaria ao Pará.

No entanto, embora a categoria não esteja satisfeita com o atual Governo do Estado, principalmente com a insegurança sofrida pelos próprios policiais, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Pará desconhece a origem do conteúdo divulgado.

O presidente da associação, o sargento Francisco Xavier, garante que se existe algum movimento, este está sendo organizado paralelo à instituição. “Não há nenhuma mobilização de Polícia Militar feita com nosso auxílio”, afirma.

Ele também explica que a permanência dos policiais militares no quartel é uma ação que requer apoio de várias frentes de dentro do órgão.

Por não ter um sindicato, a associação deveria ser informada sobre qualquer ato deste tipo. “Até o momento (ontem), desconhecemos o aquartelamento voluntário ou a mobilização dos familiares de policiais militares em frente aos quartéis”, resume Xavier.

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Suposto comunicado que circula pela internet. (Foto: reprodução)

POLICIAIS ESTÃO INSEGUROS

Por outro lado, o presidente da associação critica a falta de segurança para com os militares que estão nas ruas, agora alvos dos criminosos. “Estamos perdendo pessoas nesse sistema caótico que estamos vivendo”, dispara.

Xavier também revela que, além do salário baixo, a classe não recebe reajuste há dois anos. “Moramos ao lado do bandido. Com nosso salário, não temos condições de ter uma vida melhor”, lamenta.

VELHA BATALHA

Em abril de 2014, os praças da Polícia Militar do Pará ficaram aquartelados no 6° Batalhão, em Ananindeua, que atualmente está no conjunto Cidade Nova 6, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua.

O ato durou uma semana.

Eles protestavam contra o anúncio de que o Governo do Estado aumentaria apenas o salário dos oficiais, o que até hoje não aconteceu.

Na época, vários batalhões aderiram ao movimento na Região Metropolitana de Belém e o caso ganhou repercussão nacional, onde várias mensagens de apoio foram passadas aos militares paraenses.

Em nota, a Polícia Militar informou ao DIÁRIO que não vai se manifestar sobre o assunto, já que a corporação não considera como oficial o comunicado que está circulando nas redes sociais.

Fonte: Roberta Paraense/Diário do Pará.
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