Polícia do Pará conclui inquérito do caso da adolescente baleada na boca por marinheiro dentro de motel em Vigia

Marinheiros são indiciados no caso de adolescente baleada em motel no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal
Adolescente segue internada, segundo familiares. Dois marinheiros, a proprietária e a atendente do motel foram responsabilizados no caso.

A Polícia Civil já encaminhou para a Justiça a conclusão do inquérito que apurou o caso da adolescente de 15 anos baleada na boca dentro de um motel na cidade de Vigia, no nordeste do Pará. (As informações são do g1 Pará — Belém).

Dois marinheiros envolvidos no caso foram indiciados por lesão corporal qualificada, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e corrupção de menores. Também foram indiciadas a proprietária e a atendente do motel, que foram responsabilizadas criminalmente.

O marinheiro Gabriel Lobo, suspeito de atirar na adolescente, continua preso em uma base da Marinha do Brasil, em Belém. Diógenes Pinheiro, o outro marinheiro, responde ao processo em liberdade.

O inquérito foi concluído pela delegacia de Vigia dentro do prazo legal, evidenciando a responsabilidade criminal de cada um dos envolvidos. Cabe agora à Justiça determinar a punição dos acusados.

A adolescente segue internada no Hospital Metropolitana de Urgência e Emergência, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém.

A vítima não corre risco de morrer, mas deve ficar com sequelas, principalmente na voz e locomoção, segundo a equipe médica.

Entenda o caso

A adolescente de 15 anos foi baleada na boca por um militar da Marinha dentro de um motel em Vigia, no nordeste do Pará, na noite do feriado de Tiradentes (21).

O crime ocorreu na frente de uma outra adolescente, de 14 anos e também na presença de um segundo marinheiro, o 1° sargento Diogenes.

A jovem segue internada na Hospital de Urgência e Emergência, na região metropolitana de Belém. Após melhora, o estado de saúde dela é considerado estável. De acordo com a família, ela já passou por três cirurgias. A equipe médica disse estar otimista devido às respostas ao tratamento, contou a família.

Segundo a família, estão previstas mais duas cirurgias para esta semana, já que estão sendo feitas por sessões: sendo uma tentar retirar a bala alojada na coluna vertebral e um outro procedimento para reconstituir o maxilar, que foi muito danificado pelo tiro.

O militar, Gabriel Norberto de Almeida Lobo segue preso, apesar de ter conseguido na Justiça liberdade provisória mediante pagamento de fiança estipulada no valor de 50 salários mínimos, o equivalente a R$ 60.600. O outro marinheiro ainda está sendo procurado pela Polícia.

O padrasto da vítima disse que o militar era conhecido na cidade e que ele colocou a arma dentro da boca da enteada, quando atirou.

A Marinha do Brasil disse que tomou conhecimento de disparo de arma de fogo, sem citar o envolvimento de adolescentes no caso. Segundo a corporação, o militar que realizou o disparo deve responder pelos atos perante a Justiça.

Jornal Folha do Progresso em 02/05/2022/17:37:53

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