Polícia faz busca e apreensão em residências de vereadores de Tucuruí

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Os parlamentares são acusados dos crimes de abuso de autoridade e supressão de documentos público.

A Polícia Civil do Pará cumpriu, na manhã desta terça-feira (31), mandados de busca e apreensão em residências de três vereadores do município de Tucuruí, sudeste do Pará. São eles: Lucas Michael Silva Brito (PTB), Maria Antonete Wanderley Ferreira (PSDB) e Renan Lopes de Aguiar (PV). Os mandados foram expedidos pelo juiz Thiago Escórcio, da Vara Criminal de Tucuruí.

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Os parlamentares afirmam serem vítimas de perseguição por parte do prefeito Alexandre Siqueira (MDB). A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Tucuruí, que não se posicionou oficialmente sobre o assunto.

O documento assinado pelo juiz, diz que os mandados de busca e apreensão têm por objetivo “robustecer os elementos de informações constantes em caderno probatório, que apuram os crimes de abuso de autoridade e supressão de documentos públicos”.

Ainda conforme consta no documento, na terça-feira (24/05), os vereadores teriam invadido as dependências da maternidade do Hospital Regional de Tucuruí, onde teriam “causado grande tumulto entre os servidores e pacientes”.

Toda a ação, ainda segundo o documento assinado pelo magistrado, foi acompanhada por sete policiais militares. Passado o suposto tumulto, o diretor da maternidade teria dado por falta dos prontuários médicos três pacientes, cujo sigilo constitucional da intimidade e vida privada são direitos fundamentais, afirma a documentação. Por estes motivos, justifica o juiz, expediu-se os mandados de busca e apreensão.
Defesa

O vereador Lucas Brito disse à reportagem de O Liberal que teve apenas seu aparelho celular apreendido. “Estamos impedidos de trabalhar e fiscalizar o Poder Executivo. O atual gestor pediu a cassação do mandato dos vereadores que foram fiscalizar a maternidade. Nós fomos acusados de roubar documentos. Chamamos a Polícia Militar, que acompanhou tudo. Mesmo diante da presença da PM e com tudo sendo filmado, continuam nos acusando de subtrair prontuários médicos. São vários fatores inventados pela atual gestão que induzem o juiz ao erro”, afirmou o vereador do PTB.

O vereador Renan Aguiar também se defendeu das acusações. Segundo ele, que teve celular, notebook e pendrive apreendidos, disse que as “afirmações de retirada de documentos de dentro da maternidade são infundadas e mentirosas”. “Eu estou muito tranquilo em relação a isso. Eu vou continuar trabalhando”, afirmou. A reportagem tenta falar com a vereadora Maria Antonete Wanderley Ferreira. Também foi feito contato com a Polícia Civil do Pará para checar mais informações.

Fonte: O Liberal

Por:Jornal Folha do Progresso em 31/05/2022/18:58:14

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