Polícia Federal faz operação contra garimpo ilegal em área indígena do Pará

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Integrantes da força policial estão na Terra Indígena Munduruku para combater aliciamentos e danos socioambientais causados pela atividade – (Foto:Divulgação MPF)

A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira, 22, uma operação de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Munduruku, sobretudo ao longo da cabeceira do rio Kabitutu, no Pará. A nova ação ocorre um dia após a deflagração de outra operação destinada a reprimir a prática ilegal de garimpo no Rio Boia e afluentes, em Jutaí (AM). Desta vez, as investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam para a cooptação de integrantes de comunidades indígenas para a atividade criminosa.

A ação tramita na Justiça Federal da Subseção Judiciária de Itaituba. De acordo com os investigadores, há também a participação de pessoas ligadas à regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) no esquema de extração ilegal dos garimpos para que o material deixe o país pela fronteira com a República Cooperativa da Guiana.

Há vários anos, a região é alvo de constantes fiscalizações por parte de autoridades federais, contudo, conforme aponta o MPF, a prática cresceu durante a pandemia do novo coronavírus. Agentes federais estão acampados na base do Exército e dentro da mata, no sul do Pará, a oeste de BR-163, região de Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira.

“Para além do aliciamento, os relatos colhidos dão conta de que a exploração mineral ilegal no rio Kaburuá tem ocorrido de modo consorciado entre mineradores não indígenas e indígenas, conforme representações dos próprios indígenas”, registra trecho da ação civil pública.

“Alguns dos indígenas pró-garimpo, além de organizarem a atividade, exercem pressão sobre membros da própria etnia Munduruku, por vezes mediante ameaça, para forçar a aceitação da mineração ilegal ou silenciar aqueles que são contrários”, diz.

(Com informações do Portal Metrópoles)

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