Polícia Federal investiga próprio servidor por vazamento de informações sobre operações no Pará

No começo da operação Mapinguari, policiais já localizaram muito dinheiro em espécie e de várias moedas diferentes (Foto:Polícia Federal)

Operação “Mapinguari” tenta elucidar se um servidor da PF teria quebrado o sigilo de investigações como a operação “Migrador”, ocorrida em Marabá

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (14), a operação “Mapinguari”. O objetivo é aprofundar a investigação sobre vazamento de informações da operação “Migrador”, ocorrida em 2018, em Marabá. Um servidor público da própria instituição seria o suspeito. Esse servidor já foi afastado por decisão judicial. Por enquanto, não há prisões efetuadas.

A operação Migrador era uma investigação conduzida, à época, pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá. O alvo era uma organização criminosa dedicada à exploração ilegal de minério de manganês.

Como os alvos tiveram acesso privilegiado a informações, muitos mandados acabaram não sendo cumpridos e os resultados da operação foram prejudicados. Por isso, a operação desta quarta-feira também invstiga seis empresários ligados à exploração ilegal de manganês do sudeste do Pará e que, possivelmente, teriam sido beneficiados pelo vazamento de informações.

A operação conta com a participação de 35 policiais federais e tem a meta de cimprir oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Marabá. As diligências foram em Belém e nos municípios de Marabá, Pararauapebas e Goianésia (estado de Goiás). Nums dos endereços, foram encontradas mochilas e caixas com dinheiro em espécie.

Em nota, a PF afirma que “Os crimes investigados são de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a 20 anos de reclusão. O nome da operação faz alusão a figura lendária protetora da floresta amazônica”.

Por:O Liberal

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