Polícia prende cinco dos oito suspeitos de cometer chacina no Guamá; dois são policiais militares

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(Foto:Cláudio Pinheiro/ O Liberal)-  Um cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Wellington Almeida Oliveira, foi preso nesta sexta-feira (24) suspeito de participar da chacina no bairro do Guamá, que matou 11 pessoas (6 mulheres e 5 homens) *Chacina em bar deixa 11 mortos em Belém- , no último domingo (19). O militar foi preso enquanto estava em serviço no 2º Batalhão. Outro policial se entregou no final da tarde de hoje na sede da Delegacia-Geral, em Belém, Wellington Almeida Oliveira. As investigações já definiram duas possíveis motivações do crime. O inquérito agora tem dez dias de prazo legal para ser concluído e remetido ao Poder Judiciário. As informações foram repassadas durante coletiva à imprensa.

Até o momento, as investigações resultaram em cinco pessoas presas: Edivaldo dos Santos Santana; Aguinaldo Torres Pinto; Jaisson Costa Serra, e os policiais militares Wellington Almeida Oliveira e Pedro Josimar Nogueira da Silva. Estão foragidos um homem identificado como Diel, e os policiais militares Fernandes de Lima e José Maria da Silva Nogueira.

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*Veja quem são as vítimas da chacina no bairro do Guamá, em Belém

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (SEGUP), outros três PMs continuam foragidos, são eles: José Maria da Silva Noronha e Leonardo, ambos do 2º BPM, e Pedro Josimar Nogueira da Silva, da Rotam.

No total foram oito pessoas identificadas, sendo quatro PMs (um da reserva) e quatro civis:

1- Cabo PM Pedro Josimar Nogueira da Silva(preso);
2- Cabo PM Wellington Almeida Oliveira (preso);
3- Cabo PM Leonardo Fernandes de Lima (foragido);
4- Cabo PM José Maria da Silva Noronha (foragido);
5- Jailson (civil- preso);
6- Santana (civil – preso);
7- Aguinaldo (civil – preso)
8- Diel (civil – foragido)

PMs acusados de participação na Chacina do Guamá (Divulgação Polícia Civil)

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PMs acusados de participação na Chacina do Guamá (Divulgação Polícia Civil)

O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, esclareceu que, nem todos os presos estão envolvidos diretamente na ação criminal, mas têm participação no suporte, na logística e no acompanhamento dos possíveis alvos do crime. “Cada um teve sua participação e todos eles contribuíram de alguma forma para a chacina”. Em relação à motivação do crime, o secretário reservou ainda a mantê-las em sigilo até o final do inquérito. Segundo o secretário, até o prazo final das investigação, a meta é localizar as pessoas que estão foragidas, consideradas as principais envolvidas no crime, para que sejam ouvidas em depoimento e confirmem uma das duas hipóteses de motivação do crime existentes no inquérito.

O comandante-geral da PM, Dilson Junior, enfatizou que caso os policiais militares foragidos caso não sejam encontrados, vai começar o prazo de deserção. “No prazo de oito dias, serão considerados desertores e terão seus vencidos bloqueados”, explica. Dilson Junior ressalta ainda que a PM do Pará vai continuar atuando com rigor na punição. O Código de Ética da PM prevê a exclusão.

Segundo ele, logo que ocorreram as mortes, no domingo, no dia seguinte, a Corregedoria da PM iniciou a apuração, por meio de inquérito policial militar, de informações sobre possível associação de policiais militares para a prática dos crimes.

Confira como foi a entrevista coletiva na íntegra:

Todas as 11 vítimas da chacina já foram identificadas, são elas:
– Márcio Rogério Silveira Assunção, 36 anos;
– Samira Tavares Cavalcante, 36;
– Leandro Breno Tavares da Silva, 21;
– Meire Helen Sousa Fonseca, 35;
– Paulo Henrique Passos Ferreira, 24;
– Flávia Teles Farias da Silva, 32;
– Sérgio dos Santos Oliveira, 38;
– Tereza Raquel Silva Franco, 33;
– Maria Ivanilza Pinheiro Monteiro (dona do bar onde ocorreu o crime), 52;
– Samara Silva Maciel, 23;
– Alex Rubens Roque Silva, 41 anos.
O sobrevivente permanece internado em estado grave. Por questões de segurança, o nome da instituição de saúde não será revelado.

Por:Redação Integrada

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