Polícia prende conselheiro de facção criminosa envolvida em assalto à agência bancária no Pará

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Assaltantes fizeram reféns em Cametá, no Pará. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Suspeito estava foragido desde 2017, período em que passou organizando ataques em agências bancárias, segundo as investigações policiais.

Foi preso nesta terça (16) um homem, apontado pela Polícia Civil, como um dos articuladores do assalto à agência do Banco do Brasil em Cametá, nordeste do Pará. O caso teve repercussão nacional.

A investigação feita pela Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA) conseguiu localizar e prender o suspeito de envolvimento no caso, ocorrido no último mês de dezembro. A prisão foi no município de Dom Eliseu.

Foragido do sistema penal desde 2019, o suspeito atuava como conselheiro de uma facção criminosa que atuava no interior do estado, segundo a Polícia.

As investigações policiais apontaram que, desde que fugiu, foi o responsável pelo apoio a diversas ações de assaltos a bancos recentes, como em Ipixuna do Pará, em São Domingos do Capim e no caso mais recente, em Cametá.

Entenda o caso

Uma quadrilha com pelo menos 10 criminosos tomou as ruas de Cametá (PA), a 235 km de Belém, e assaltou uma agência do Banco do Brasil. A ação aconteceu no começo da madrugada do dia 2 de dezembro.

Moradores relataram, em redes sociais, uma noite de terror. Um homem foi morto após ser feito refém. Outra pessoa foi atingida na perna e precisou ser internada no hospital da cidade, mas sem risco de morte.

Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), a quadrilha errou o cofre e não levou nada do banco.

A ação teve características semelhantes à registrada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada do dia anterior, 1º de dezembro de 2020, em que uma quadrilha também fez ataques pelo município em ação para assaltar uma agência do Banco do Brasil.

Em 2020, o estado registrou outros dois assaltos semelhantes: um em Ipixuna do Pará, em 30 de janeiro, e em São Domingos do Capim, em 3 de abril.

Assim como ocorreu em Criciúma, a quadrilha atacou um quartel da Polícia Militar (PM), impedindo a saída dos policiais, e usou reféns como escudos para se locomover pelas ruas da cidade. As pessoas foram capturadas em bares.

Esse crime é conhecido como “novo cangaço” ou “vapor”, que se caracteriza por ações rápidas, violentas, com muitos disparos de armas de fogo, tomada de reféns e uso de explosivos. Normalmente, são planejados em cidades de médio e pequeno porte, que tem um efetivo menor de policiais. Nas ações, os criminosos cercam os batalhões de polícia.

Por G1 PA — Belém

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