Polícia prende três suspeitos de matar jovem que ofereceu carona

A intenção de Kelly Cristina Cadamuro era dividir os custos de uma viagem pra encontrar o namorado durante o feriado.
A polícia prendeu três suspeitos por envolvimento no assassinato da jovem Kelly Cadamuro, 22 anos, que ofereceu carona por um aplicativo de mensagens. A intenção dela era dividir os custos de uma viagem para encontrar o namorado durante o feriado.

 Kelly Cristina Cadamuro
Kelly Cristina Cadamuro

A carona combinada por um aplicativo foi oferecida pela própria Kelly, que avisou no grupo que estaria saindo de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, com destino a Itapagipe, no Triângulo Mineiro, na quarta-feira, às seis da tarde.

A vendedora costumava levar amigos e até desconhecidos para dividir as despesas. E na quarta-feira (1), aceitou levar um casal. Mas na hora, só Jonathan Pereira do Prado apareceu. E Kelly nunca chegou ao destino.

Primeiro, a polícia localizou o carro dela, abandonado em uma estrada rural, que liga São José do Rio Preto a Mirassol.

Na quinta (2), o corpo de Kelly foi achado em uma área rural, entre as cidades de Frutal e Itapagipe, em Minas Gerais. Segundo a polícia, a jovem foi encontrada nua e com sinais de estrangulamento.

As últimas imagens de Kelly foram feitas na praça do pedágio de Fronteira, em Minas Gerais. Eram quase oito da noite de quarta-feira (1). Veja no vídeo acima as imagens. Também dá para ver a moça pagando o pedágio. Uma hora depois, o carro volta a mesma praça de pedágio. O homem, que na ida estava no banco do carona, agora aparece dirigindo o veículo.

Jonathan Pereira do Prado, que estava de carona com Kelly, foi preso na quinta (2) à noite e, segundo a polícia, confessou o crime.

“Ela já fez várias vezes isso. Ela já foi de carona, ela já deu carona… Nunca teve problema e a gente não tem nenhuma informação de alguém também tenha tido problema”, diz Márcio Rogério Angelino, amigo da Kelly.

Na pequena Guapiaçu, onde a jovem morava, todos ainda tentam entender tamanha crueldade.
“Você vê uma pessoa que foi fazer gentileza, que veio nessa onda de fazer compartilhamento, de buscar aquilo que é melhor para a sociedade, e foi retribuída com uma maldade impressionante”, diz Adriano Barcellos Augusto, tio da Kelly.
Por Jornal Hoje
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