Policiais que interromperam reunião anti-Bolsonaro serão investigados

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(Foto:© Reprodução)-A Procuradoria investigará os policiais que decidiram interromper uma reunião anti-Bolsonaro em Manaus

MANAUS, AM (FOLHAPRESS) – O Ministério Público Federal (MPF) investigará a presença de três policiais rodoviários federais armados durante uma reunião de movimentos sociais para organizar um ato contra o presidente Jair Bolsonaro em Manaus, cidade que o presidente visita nesta quinta-feira (25).

O incidente aconteceu na tarde de terça (23). Exibindo armas longas, eles estiveram na sede do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) e fizeram perguntas sobre as lideranças da manifestação e as organizações envolvidas na iniciativa.

Desde a noite de terça, a reportagem procurou reiteradamente o Ministério da Justiça e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas nenhum dos órgãos federais quis comentar o caso até a publicação deste texto.

Os agentes da PRF disseram aos participantes da reunião que agiam a mando do Exército, que negou a informação, por meio de nota oficial do Comando Militar da Amazônia (CMA). “O MPF instaurou investigação para apurar esse caso. A Defensoria Pública do Amazonas também está auxiliando”, afirma o historiador Yann Evanovick, 29, um dos que foram interpelados pelos policiais. Filiado ao PCdoB, ele é coordenador da Frente Brasil Popular, que reúne entidades de esquerda como CUT, UNE e MST.

Ele afirmou que a manifestação está mantida e começará às 5h locais (6h em Brasília) desta quinta, perto da sede da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), onde Bolsonaro participará de uma reunião, sua principal agenda na capital amazonense.

Em solidariedade à manifestação, algumas organizações divulgaram notas de repúdio contra a ação dos policiais. “Não toleraremos atos de intimidação política e ações que transgridam o nosso Estado democrático de direito, conquistado a duras penas com a luta e até com a vida de tantos brasileiros e brasileiras, que tombaram por exigir dignidade há mais de 30 anos”, afirma nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Por:Notícias ao Minuto Brasil

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