Policiais têm prisão decretada novamente

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Eles são acusados de compor grupo criminoso que vendia bens apreendidos
(Foto:   Divulgação/Arquivo) – A Justiça de Canaã dos Carajás decretou, no último dia 12, a prisão preventiva do delegado e de um investigador do município, a pedido do Ministério Público do Pará. As prisões preventivas dos dois policiais foram decretadas para garantir a aplicação da lei penal. Uma testemunha da ação a que os policiais já respondem como réus, por associação criminosa para comercialização de bens apreendidos pela polícia – estava sendo coagida e informou, em depoimento ao MP, que recebeu dos acusados a promessa de pagamento de R$ 10 mil para que mudasse seu testemunho inicial.

Esta é a segunda vez que os policiais têm a prisão decretada. Eles estavam soltos após o deferimento de Habeas Corpus que determinou o cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão. O delegado acusado já cumpre a determinação da Justiça no Centro de Recuperação Anastácio das Neves. O investigador encontra-se foragido.

Venda

Em agosto de 2017, o Poder Judiciário, por meio da Comarca de Canaã dos Carajás, expediu mandados de prisão preventiva em desfavor do delegado e de dois investigadores de Polícia Civil do município do sudeste paraense, por uma suposta formação de associação criminosa para comercialização de bens apreendidos e não registrados no sistema da Polícia Civil – incluindo motocicletas e outros.

A investigação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, e presidida pelos Promotores de Justiça de Canaã.

O suposto esquema criminoso de venda de bens apreendidos dava destaque para motocicletas – que possivelmente muitas vezes serviam à realização de outros crimes. Os envolvidos são acusados também de não lavrarem autos de prisão em flagrante, mediante pagamento do preso e há, ainda, indícios associação ao crime de tráfico de drogas.

Na mesma operação realizada em 2017, além das prisões, foram determinados afastamentos de outro investigador de polícia e foram deferidas buscas e apreensões nas residências dos investigados, incluindo a apreensão de seus telefones celulares.

Por: Redação Integrada ORM 18 de Outubro de 2018 às 09:32 Atualizado em 18 de Outubro de 2018 às 09:32
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