Policial mata companheira com tiro na cabeça após discussão em Belém

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Mulher assassinada por companheiro policial é velada em Belém

Crime ocorreu na noite do último sábado, 28, na residência do casal.
Filha da vítima afirma ter presenciado o disparo.
Foi velado na tarde deste domingo (29) em uma igreja evangélica no bairro do Jurunas, em Belém, o corpo de Maria Regina da Conceição Carvalho Cruz, de 39 anos, assassinada na noite deste sábado (28). De acordo com a Polícia Civil, Maria Regina morreu após ser baleada na testa pelo próprio companheiro, um cabo da Polícia Militar, durante uma discussão entre o casal na casa onde moravam, no bairro do Jurunas. O suspeito foi encaminhado para o presídio Coronel Anastácio das Neves, em Santa Isabel do Pará.

Familiares de Maria Regina prestaram as últimas homenagens e não esconderam a indignação com o ocorrido. “Minha mãe amava muito ele, não tinha por que ele fazer isso”, diz Michele Carvalho, de 26 anos, filha da vítima. “Eu vi o momento em que ele atirou na cabeça dela, ele tentou me afastar pra eu não ver”, conta Michele, relatando que entrou em estado de choque e chegou a agredir o suspeito.

Familiares relatam que o casal brigava constantemente, e que a discussão teria começado após Maria Regina descobrir uma traição do companheiro. A vítima foi atingida por um tiro na testa e chegou a ser levada ainda com vida para o Hospital Metropolitana de Urgência e Emergência, em Ananindeua, mas não resistiu ao ferimento e morreu. O corpo de Maria Regina será sepultada nesta segunda-feira em um cemitério particular em Marituba, na região metropolitana de Belém.

De acordo com a Polícia Civil, o próprio autor do disparo acionou uma viatura da PM contando que havia cometido um homicídio. Ele foi conduzido primeiramente até a corregedoria da Polícia Militar, mas como não estava a serviço no momento do crime, foi levado até a Delegacia da Mulher. O cabo PM disse em depoimento que atirou em um momento de discussão por causa de ciúmes e alegou que acabou perdendo a cabeça. A Polícia Militar informou que a Corregedoria acompanha o caso e determinou a abertura de um Conselho de Disciplina que decidirá se o militar permanecerá ou não na corporação.

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