Por descumprir decretos municipal e estadual, igreja evangélica é fechada em Santarém (PA)

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Prefeitura decretou horários mais rígidos, onde alguns estabelecimentos passaram a funcionar apenas em delivery
Fotografo: Reprodução

Igreja evangélica estava realizando culto e aglomerando pessoas, por isso teve que ser fechada

Denúncias anônimas levaram fiscais da Vigilância Sanitária a fechar a Igreja Pentecostal Unificados Com Cristo, na noite desta quarta-feira, 10, em Santarém, oeste do Pará.

Segundo os fiscais, mesmo com os decretos municipal e estadual que proíbem atividades não essenciais, como forma de combater a proliferação do novo coronavírus (Covid-19), a igreja evangélica estava realizando culto e aglomerando pessoas e, que por isso teve que ser fechada.

Devido o aumento dos casos da doença na cidade, com a elevada taxa de ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA), o Comitê de Crise ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus em Santarém reuniu de forma remota na manhã de sábado, 6, e, após avaliar a situação epidemiológica da cidade e o comportamento da população em relação ao lockdown, decidiu por prorrogar o bloqueio por mais sete dias, além de adotar medidas mais rígidas para evitar aglomerações e evitar o avanço da Covid-19, no Município.

No final da tarde de sábado, a Prefeitura de Santarém divulgou o Decreto Municipal Nº 619/2021, que dispõe sobre a atualização dessas medidas temporárias, enquanto perdurar a classificação do bandeiramento preto para região do Baixo Amazonas.
A Prefeitura decretou horários mais rígidos, onde alguns estabelecimentos passaram a funcionar apenas em delivery. As medidas começaram a valer desde segunda-feira, 8.

A Prefeitura recomenda que população deve permanecer em casa. Porém, se precisar sair, deve usar máscara, respeitar o distanciamento social e usar álcool em gel e lavar as mãos. A comprovação da saída, segundo a Prefeitura, deverá ser por documento de identidade funcional/laboral ou outro meio de prova idôneo.

Os serviços de ônibus, táxi, mototáxi e de transporte por aplicativo, de acordo com a Prefeitura, devem exigir dos passageiros a comprovação da necessidade de circulação. Continua proibida toda e qualquer reunião, pública ou privada, independentemente do número de pessoas. Aulas presenciais permanecem suspensas. Bares não estão autorizados a funcionar.

Os estabelecimentos autorizados devem limitar a entrada a 1 (um) membro por grupo familiar. Fica proibida a abertura e/ou atendimento presencial nas atividades autorizadas a funcionar na modalidade delivery/entrega.

DECRETO ESTADUAL

Após reunião realizada na tarde de quarta-feira, 10, entre gestores do Projeto Retoma Pará, que envolve várias secretarias, o governo do Estado decidiu manter as medidas restritivas estabelecidas no Decreto Estadual 800/2020, publicado no último dia 30 de janeiro.

Dentre as restrições, o bandeiramento na região do Baixo Amazonas permanece na cor preta. Já são 10 dias de lockdown na região.
A medida, que deve durar por pelo menos mais sete dias, foi adotada devido ao alto número de internações de pacientes com Covid-19, ainda registrado no Baixo Amazonas.

Para garantir assistência à população, nesta quarta-feira também foram abertos mais 10 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), atingindo 61 leitos de UTI na unidade, além de 35 clínicos.

AUMENTO DA VARIANTE

Nesta quarta-feira, o Governo do Pará também confirmou mais nove casos da nova variante de Covid-19 nos municípios de Santarém, Óbidos e Monte Alegre, todos no Oeste do Estado.

O Pará já contabiliza 11 casos confirmados da nova variante.

Com o lockdown, os 14 municípios da região suspendem todas as atividades não essenciais e restringem, ao máximo, a circulação de pessoas. Os municípios afetados são: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Santarém e Terra Santa.

A medida foi tomada pelo governo do Estado para conter o avanço da Covid-19, no Oeste do Pará.

Por: Manoel Cardoso
Portal Santarém

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