Por que Belém foi escolhida para sediar a COP30?

Complexo Ver-o-Peso, Aeroporto de Belém, Mercado São Brás, Porto de Outeiro, escolas e terminal internacional são algumas obras para a COP 30. — Foto: Reprodução / Agência Pará / Agência Belém

Movimentação para que a conferência mundial do clima fosse realizada no Brasil em 2025 começou após promessa e pedido do presidente Lula na COP27, no Egito.

Como uma cidade na Amazônia se tornou sede da COP 30, a maior conferência do clima do mundo?

Tudo começou após uma promessa do presidente Lula na COP 27, no Egito e um pedido à ONU. “Acho muito importante que as pessoas que defendem a Amazônia e que defendem o clima conheçam de perto o que é aquela região”, disse na época. Começava ali uma movimentação para que a conferência mundial do clima fosse realizada no Brasil em 2025.

O governo brasileiro articulou nos bastidores e, em janeiro de 2023, o Itamaraty formalizou a candidatura de Belém junto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

🌳 Belém, cidade com mais de 400 anos, vai entrar para a história como a primeira cidade na Amazônia a sediar a Conferência do Clima da ONU, na maior floresta tropical do mundo.

Os líderes globais discutiam o futuro da floresta em lugares como Paris, Dubai e Egito. Agora, vão poder ver de perto como ela funciona.

Primeiro, o Brasil teve que garantir apoio unânime dos países latino-americanos, uma exigência da ONU para oficializar a indicação. Em dezembro de 2023, em Dubai, a escolha se confirmou: a COP30 será em Belém.

A ministra Marina Silva disse que a “Amazônia nos mostra o caminho” em defesa da floresta ser discutida dentro da floresta.

Mas Belém estava preparada?

Belém tinha metade dos 50 mil leitos necessários quando foi anunciada para receber o evento. A cidade também passava por crise da gestão dos resíduos e no transporte público; entre outros problemas, e precisou dar um gás em várias áreas.

No setor hoteleiro, até motéis se reinventaram com treliches para receber público da COP 30. Escolas, navios-cruzeiro foram contratados, novos hotéis foram construídos e vagas temporárias também foram criadas. A cidade então alcançou as 53 mil vagas, mas passou a enfrentar os altos preços.

O valor das hospedagens ameaçou a legitimidade da conferência, já que muitos países estavam enfrentando dificuldades para reservar.

Presidente da Áustria, Van der Bellen anunciou que não vai participar da COP 30 por causa dos altos custos da viagem. No dia 22 de agosto, o governo federal confirmou que apenas 47 países estavam confirmados e a ONU pediu que o Brasil subsidiasse hospedagem aos países mais pobres.

Em contrapartida, um levantamento exclusivo do g1 mostra que já são R$ 7 bilhões em investimentos públicos e privados para receber o evento. A capital se transformou em um canteiro de obras, com mais de 30 empreendimentos simultâneos.

O maior deles é o Parque da Cidade, construído em um antigo aeroporto. O espaço vai abrigar as zonas verde e azul da COP e, depois, funcionará como parque público com cinema, teatro e centro gastronômico.

Além disso, há obras de saneamento, o BRT Metropolitano, novos hotéis e reformas em espaços culturais.

🌳 Mais importante que as obras, a COP de Belém carrega um simbolismo inédito: Será a primeira vez em que indígenas, ribeirinhos e quilombolas estarão mais no centro do debate.

A proposta brasileira é mostrar que soluções climáticas não vêm apenas de laboratórios e escritórios, mas também de quem vive há séculos na floresta e aprendeu a cuidar dela.

Por que Belém foi escolhida para sediar a COP30?

Resumindo:

Estratégia do governo federal
Amazônia no centro do debate
Apoio internacional total
Primeira COP na floresta
Investimento histórico
Justiça climática

🌳 A expectativa é de 50 mil participantes na conferência, incluindo chefes de Estado, empresas, cientistas e sociedade civil.

Para ampliar a rede hoteleira, a cidade recorreu a navios-hotel no porto e até escolas adaptadas como hostels.

A preparação também forçou avanços em mobilidade, saneamento básico e infraestrutura. O reflexo imediato já se nota em mais turistas da cidade e as vagas de emprego cresceram.

 

Fonte: Taymã Carneiro, g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/08/2025/16:16:36

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