Preço da energia elétrica já acumula alta de 11,66%

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Aumento é o maior entre itens cujos reajustes são controlados pelo governo

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 0,1% em julho para 0,25% em agosto e, apesar de ter ficado dentro das previsões dos especialistas, a taxa em 12 meses chegou a 6,51%, rompendo o teto da meta do governo pela segunda vez este ano. A tarifa de energia elétrica subiu 1,75% no mês e já acumula alta de 11,66% no ano, a maior entre os grupos dos preços administrados – aqueles cujos reajustes são controlados pelo governo. Nos últimos 12 meses, o avanço chega a 13,58%, mais que o dobro da inflação no período.

Esse salto é decorrente dos reajustes autorizados pelo governo para as distribuidoras de energia, afetadas pela prolongada estiagem, que exigiu um uso mais intensivo das termelétricas, cujo custo de operação é maior. Até agora, 50 concessionárias aumentaram tarifas, com percentual de 17,72%, em média. Para 40 delas, a correção superou a inflação dos últimos 12 meses.

O maior aumento foi anunciado recentemente pela Elektro: 35,77%. A concessionária atende a 2,4 milhões de unidades consumidoras em 233 municípios paulistas. Para os próximos meses, há outros 14 reajustes previstos, entre eles o da Light, no Rio de Janeiro, em novembro.

— A alta dos administrados era prevista. Está mais forte do que o mercado esperava inicialmente, exatamente por conta da energia elétrica. Provavelmente vão fechar na casa de 5,5%, patamar mais alto que estávamos esperando, em torno de 4,5% a 5%. Nos patamares em que fechamos em 2013, não era sustentável — explica Luis Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil.

Com o choque das tarifas de energia, os preços administrados, que seguraram a inflação no ano passado, começaram a pressionar o IPCA. De acordo com os números do IBGE, em 2014 os itens controlados pelo governo já sobem 3,32%, mais que o dobro da alta registrada durante todo o ano passado (1,62%), quando o congelamento do preço da gasolina e os cortes nas tarifas de energia seguraram a taxa.

Agora, o cenário é inverso. Além da energia, os preços de itens como água e esgoto também pressionaram a inflação, fazendo com que o grupo habitação registrasse o maior índice de aumento no mês de agosto: 0,95%.

Para Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia, o aumento de mais de 6% na tarifa de esgosto no Rio e a mudança nas contas de São Paulo para estimular o consumidor a economizar água em meio a uma forte seca acabaram antecipando a pressão dos preços administrados. No acumulado deste ano, a alta do grupo está em 4,02%, ainda abaixo do IPCA. É esperado um aumento maior quando houver reajuste de combustíveis.

— Mas a água é só uma gota num copo que já está cheio. Quando vier o aumento dos preços dos combustíveis, o impacto será muito maior. Não é só a gasolina do carro, mas em toda a cadeia, inclusive alimentos, porque o sistema de distribuição do país é predominantemente rodoviário — afirmou Combat.

‘EFEITO COPA’ INFLUENCIOU

Também pesou na inflação de agosto o grupo de transportes, que saiu de deflação de 0,98% em julho para alta de 0,33%. Parte da aceleração deveu-se às passagens aéreas, que avançaram 10,16% depois de uma queda de 26,86% no mês anterior, causada pelo chamado efeito Copa. O grupo educação contribuiu com alta de 0,43%, frente a 0,04% no mês anterior, devido aos reajustes de mensalidades de cursos, comuns em início de semestre.

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— Em julho, o impacto do grupo havia ficado em -0,18%, por causa da queda da gasolina, do etanol e das passagens aéreas. Provavelmente, foram muitos voos ofertados a preços mais acessíveis, até em função de o Brasil ter saído da competição. Em comparação com um mês de normalidade, pode ter impactado o resultado — disse Eulina Nunes, coordenadora de índice de preços do IBGE

Com a quinta deflação consecutiva, os alimentos deram a principal contribuição para segurar o IPCA de agosto. Os especialistas alertam, porém, que o movimento não deve se repetir este mês.

— O grupo dos alimentos caiu 0,15% em julho e agosto, mas os números do atacado já dão sinais de uma volta ao terreno positivo, ou seja, é bem provável que o IPCA continue acelerando. Estamos prevendo 0,45% para setembro. Nada diferente do que já era esperado — diz Fábio Romão, economista-chefe da LCA Consultores.

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Romão acredita que o aumento dos combustíveis deve ficar para 2015 ou bem para o fim deste ano, porque, qualquer que seja o resultado das eleições, o governo não vai querer que a inflação de 2014 estoure o teto da meta, que é de 6,5%.

— Para os preços administrados, nossa projeção é de alta de 5,4%, para um IPCA de 6,33%. Em 2015, eles devem subir mais, 6,4%, mas os outros preços tendem a desacelerar por causa do desaquecimento da economia. Com isso, a expectativa para a inflação do ano que vem é de 6,1% — diz Romão.

CONVERGÊNCIA PARA A META

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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou nesta sexta-feira que, conforme avaliação do governo, o índice de inflação “deve convergir para um valor muito próximo de 6% este ano”.

— Nós esperamos que, para os próximos meses, a inflação deva apresentar também um comportamento benigno, particularmente quando comparada com o mesmo período do ano passado — afirmou o secretário.

Ainda que reconhecendo a alta dos preços administrados, Holland não quis falar sobre um possível reajuste dos preços dos combustíveis:

— Eu não discuto aumento da gasolina.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: doxycycline for acne and alcohol doxycycline dosage staph infection doxycycline reviews folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

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