Presa mulher apontada como uma das maiores estelionatárias em atuação no Pará

(Foto:Polícia Civil/Divulgação) – Polícia Civil efetuou a prisão no sábado (26), em Castanhal. Kelly Cristina da Silva Alves é conhecida pelo histórico de golpes aplicados no Pará e no Brasil desde o início da década de 2000.

Uma mulher, apontada pela polícia como uma das maiores estelionatárias em atuação no Pará, foi presa em flagrante no sábado (26) em Castanhal, nordeste do Pará. Segundo a Polícia Civil, ela e o companheiro, que também foi preso, são acusados de envolvimento em uma associação criminosa responsável por aplicar golpes em idosos. Eles já estavam com mandados de prisão decretados pela Justiça.

Denúncias de vítimas levaram a polícia a investigar o caso durante a operação denominada “Xeque-Mate”. De acordo com a delegada Vanessa Lee, titular da Divisão da Prevenção e Repressão a Crimes Tecnológicos (DPRCT), o golpe ocorria após os acusados, Kelly Cristina da Silva Alves e Henry Rodrigues de Souza, se aproximarem de idosos, passando-se, na maioria das vezes, por funcionários de instituições bancárias das quais as vítimas eram clientes.

“Os autores se dirigiam até as residências das vítimas para pegarem os respectivos cartões bancários e, de posse de informações privilegiadas obtidas junto às instituições financeiras, conseguiam realizar diversas compras, transferências e saques com os valores existentes nas contas”, explica a delegada.

A paraense Kelly Cristina da Silva Alves é conhecida pelo histórico de golpes aplicados no Pará e no Brasil desde o início da década de 2000. Segundo a polícia, existem dezenas de processos judiciais em tramitação no poder judiciário contra ela por crime de estelionato. A maioria das vítimas são pessoas idosas. Ela já tem diversas passagens pela Polícia Civil e pela Polícia Federal do Pará e em outros estados brasileiros, como no Rio de Janeiro e no Ceará.

A polícia estima que o número de vítimas desse golpe possa passar de 50 pessoas e que o valor movimentado durante o período investigado, cerca de um ano, é superior a R$ 500 mil. Com o dinheiro obtido por meio dos golpes, os presos ostentavam uma vida financeira de luxo.

Ainda segundo a delegada, o casal lavava o dinheiro obtido de forma ilegal em um salão de beleza, localizado em Castanhal, para tentar encobrir a real origem dos ganhos. Segundo as investigações, o companheiro de Kelly tem envolvimento com o tráfico de drogas e é filho de um traficante internacional de drogas, conhecido como “Peruano”, que já foi preso pela Polícia Federal.

Estelionatária

Kelly Cristina foi presa em 2006, no Pará, em uma operação da Polícia Federal por envolvimento em um esquema de fraudes no INSS. Ela e comparsas utilizavam sem autorização dados de aposentados e pensionistas para obter empréstimos em bancos em nome dos beneficiários da Previdência Social.

Kelly foi presa novamente em 2009 pela PF, em Belém, por fraudes contra o sistema previdenciário. Em 2010, Kelly foi presa outra vez na capital após anunciar venda ilegal de passagens aéreas em jornais.

Em 2011, ela foi presa em Ananindeua junto com um comparsa acusada de clonar cartões para fazer compras de passagens aéreas pela internet e depois vendê-las a preços abaixo do mercado. Ao ser presa, nessa ocasião, Kelly ofereceu R$ 10 mil aos policiais civis e acabou autuada em flagrante por extorsão.

No mesmo ano, ela conseguiu fugir da prisão, após ter simulado estar doente e ser resgatada por criminosos da prisão. Após a fuga, Kelly viajou ao Rio de Janeiro, onde novamente aplicou golpes, mas foi descoberta pela Polícia Civil carioca. Depois, ela fugiu para o Ceará, onde também aplicou golpes.

Em 2012 foi presa pela polícia cearense, em Fortaleza, por receptação de produtos roubados e também por estelionato ao se passar por funcionária da companhia de energia elétrica do Ceará. No mesmo ano, já em liberdade condicional, Kelly Cristina foi presa novamente pela DPRCT, em Santa Izabel do Pará, nordeste paraense após cometer golpes com cartões bancários obtidos por meio de um funcionário dos Correios do Rio de Janeiro.

Em 2013, Kelly Cristina foi presa, em Belém, mais uma vez por policiais civis da DPRCT, apontada, dessa vez, como líder de uma associação criminosa responsável por enganar dezenas de pessoas e usar os dados pessoais das vítimas para fazer compras em cartões de crédito, saques e transferências de contas correntes. Kelly foi presa junto com quatro pessoas, entre elas, as duas filhas da golpista, as quais, na época, eram adolescentes.

Em 2014, quando estava presa no presídio feminino, em Ananindeua, Kelly foi acusada de chefiar uma quadrilha que aplicou golpes em idosos no Rio de Janeiro. Na época, a filha (de 16 anos) e o namorado da menor foram capturados por policiais civis no aeroporto do Galeão, no RJ, no momento em que se preparavam para voltar a Belém. Eles foram acusados também de comprar cartões de crédito desviados ilegalmente. Com eles, foram apreendidos, na ocasião, 14 cartões bancários de diversas instituições financeiras e de diferentes titularidades, e mais de R$ 6 mil em dinheiro.

Conforme a Policial Civil, as investigações seguirão para tentar identificar outras pessoas que fazem parte da associação criminosa, que conta com pessoas de fora do Estado do Pará.
Por G1 PA — Belém

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