Presa por matar enteada no DF e foragida por assassinar o marido em Castelo dos Sonhos é encontrada morta em cela
Foto: Reprodução | Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, presa por matar a enteada de 7 anos, foi encontrada morta no fim da tarde deste sábado (29), dentro da cela onde cumpria a chamada “quarentena” na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. O corpo foi localizado por agentes penitenciários por volta das 17h, no momento da entrega da janta.
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a principal suspeita é de que Iraci tenha tirado a própria vida. As circunstâncias da morte serão investigadas pela 20ª Delegacia de Polícia (Gama).
Relembre o caso
No dia 21 de novembro, Iraci se apresentou espontaneamente à 8ª Delegacia de Polícia, na Estrutural, e confessou ter matado a enteada, Rafaela Marinho, de 7 anos. Segundo o depoimento, ela enforcou a criança com um cinto e a deixou pendurada por uma corda em uma pilastra da residência em que moravam.
A delegada responsável informou que Iraci disse ter ingerido bebida alcoólica e utilizado drogas antes do crime. Em depoimento, a mulher afirmou que tentou dopar a menina com álcool no nariz antes de enforcá-la. A motivação, segundo ela, teria sido uma fala da criança dizendo que preferia morar com uma vizinha.
A vítima teve a morte confirmada pelo Corpo de Bombeiros no local. Indignados, moradores tentaram invadir a casa, e a Polícia Militar precisou isolar a área para evitar agressões e conter a população revoltada.
Histórico de violência
Investigações revelaram que Iraci era considerada foragida da Justiça do Pará por outro homicídio: o assassinato do ex-companheiro, Marcos Gomes, ocorrido em dezembro de 2023, no distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira (PA).
Conforme relatório da Polícia Civil paraense, Marcos foi morto com um tiro na cabeça durante a madrugada. Parte do corpo foi incendiada e a arma — uma espingarda calibre 28 — foi localizada no local do crime. Testemunhas afirmaram que Iraci ligou para conhecidos confessando a execução e, após o homicídio, fugiu da fazenda onde o casal vivia.
A Justiça do Pará decretou a prisão preventiva em março de 2024. Iraci havia se mudado para Brasília cerca de um ano antes de matar a enteada.
Relatos da família da vítima
Fabiana Marinho, mãe de Rafaela, contou que a filha não queria mais permanecer na casa do pai e relatava medo da madrasta. A menina conversou com a mãe pela última vez na véspera do crime, quando pediu para voltar para Valparaíso de Goiás (GO), onde morava com a família materna.
“Eu falei: ‘Amanhã a mamãe vai te buscar’. E fui buscar minha filha morta”, disse Fabiana, emocionada.
A irmã da vítima, que preferiu não se identificar, também relatou que Rafaela chorava ao voltar para a casa do pai após os fins de semana. Em outra ocasião, a menina teria contado que a madrasta tentou envenenar o pai.
Classificação do crime
A PCDF enquadrou o assassinato da criança como feminicídio, com aplicação da Lei Henry Borel e agravantes de:
-
meio cruel;
-
motivo fútil;
-
impossibilidade de defesa da vítima;
-
relação de madrasta;
-
vítima menor de 14 anos.
A pena poderia chegar a 40 anos de prisão.
Com a morte de Iraci na penitenciária, o inquérito referente ao óbito dela segue em investigação. Já o caso do homicídio de Rafaela será concluído e remetido à Justiça.
Fonte e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/12/2025/04:23:03
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