PRF recupera 24 veículos roubados e prende 25 suspeitos dos crimes em rodovias paraenses

No último sábado, 6, a Polícia Rodoviária Federal desencadeou uma operação de combate às fraudes veiculares nas rodovias federais paraenses.

O objetivo da operação foi identificar e recuperar veículos com registro de roubo/furto ou com irregularidades em seus sinais identificadores. Segundo a PRF, em apenas 12 horas de fiscalização, foram recuperados 24 veículos roubados e prendeu 25 pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes.

De acordo com a PRF, somente este ano, já foram recuperados 83 veículos, 58 a mais que no mesmo período de 2020, o que representa um aumento de 232%. Esse aumento nas apreensões é fruto do investimento na qualificação dos policiais e a intensificação da fiscalização no interior do estado, onde se verifica ainda grande parte das ocorrências

Associado aos crimes de roubo ou furto, são identificados outros como receptação, uso de documento falso e adulteração de sinal identificador, o que dificulta a constatação do crime e exige uma fiscalização minuciosa por parte dos policiais.

O crime de fraudes veiculares resulta em múltiplas vítimas e está dividido em três fases: o roubo, a adulteração e a revenda. Na primeira fase temos a primeira vítima, que é a pessoa que teve seu veículo furtado ou roubado.

Na segunda fase, a adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular, também conhecida como clonagem.

O veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado.

A terceira e última fase é a revenda, alimentada pelo comércio ilegal desses veículos clonados, muitas vezes negociados em sites na internet por valores inferiores ao preço real.

Nesta terceira fase do crime temos a terceira vítima em potencial, o comprador que, inadvertidamente, passa a ter a posse do veículo clonado.

O roubo de CRLVs nos Detrans de todo o País tem contribuído para o aumento no uso de documento falso para legalizar veículos com registro de roubo e furto.

Em muitos casos, os policiais se deparam com CRLVs adulterados e que foram subtraídos de Detrans de outros estados. A utilização desses documentos dificulta a uma pessoa leiga descobrir a fraude no momento da compra de um veículo. Somente este ano 7 pessoas já foram presas por uso de documento falso.

Algumas vezes, o comprador sequer tem conhecimento da procedência ilícita do veículo e o adquire de boa fé. A PRF orienta que, na pesquisa ou ato da compra, sempre desconfie de anúncios tentadores, procure as instituições de trânsito e policiais para verificar a procedência antes de comprar, leve-o a um mecânico de confiança e confronte as informações do documento com os elementos identificadores no veículo.

Um outro alerta quanto a veículos clonados é para os proprietários que estiverem recebendo multas em locais onde não trafegaram. Nesses casos, é importante que procurem o órgão de trânsito para relatarem a possibilidade do veículo ter sido clonado.

Dentre as ferramentas colocadas à disposição da sociedade, destaca-se o Sistema Nacional de Alarmes (SINAL), no qual o cidadão que tiver seu veículo roubado ou furtado, poderá fazer um cadastro do veículo no site www.sicop.prf.gov.br/sicop/sinal.

Ao inserir informações, de imediato uma mensagem é enviada para os celulares dos policiais que estão de serviço em um raio de 100 km da ocorrência. Caso a vítima não tenha acesso à internet, a informação pode ser repassada através do telefone 191. A PRF ressalta que o registro no sistema sinal não exclui a necessidade do registro da ocorrência na Polícia Civil.

A PRF informou que pretende intensificar as fiscalizações de enfrentamento às fraudes veiculares com o objetivo de coibir tal prática no estado do Pará.

Fonte: Roma News com PRF

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